Junto com a chegada do inverno, aumentam as chances de temperaturas baixas e frentes frias. Com isso, é o momento de cuidar (ainda mais) do seu pet, pois, apesar do pelo, eles também sentem as mudanças de temperatura. E passar frio pode deixá-los mais vulneráveis ou agravar algumas doenças como as respiratórias e as dores articulares.
Para evitar tudo isso, AnaMaria Digital conversou com Luciana Pellegrino, médica veterinária da Purina, para conseguir algumas orientações especiais focadas justamente neste período. Confira!
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
“Apesar da ‘gripe’ em cães e gatos não ser do mesmo tipo que a dos humanos – e por isso eles não transmitem o vírus para nós – é preciso ficar atento a sinais como tosse, secreção nasal e ocular, falta de apetite e prostração” conta a especialista.
Segundo Luciana, na maioria das vezes, os sintomas são leves, mas pode ser rapidamente propagada entre os animais da mesma espécie, sendo mais perigoso para animais com baixa imunidade, filhotes, idosos ou aqueles que já apresentam outras doenças.
“Uma boa notícia é que as doenças mais comuns podem ser prevenidas através de vacinação. Por isso, é de extrema importância que você leve seu pet ao médico veterinário e esteja com todas as vacinas em dia”, orienta.
ARTICULAÇÕES
Caso o seu melhor amigo já tenha uma certa idade e apresente problemas como os de coluna, displasias e artroses, é necessária uma atenção especial, pois durante os dias mais frios essas enfermidades podem se agravar e causar dor.
“Se você notar que seu pet está mancando ou tendo dificuldades para se levantar, deitar ou se locomover é a hora de levá-lo para uma consulta veterinária para uma avaliação e aliviar o desconforto nesse momento”, recomenda a veterinária.
Algumas adaptações podem ser necessárias nesse período para assegurar que os locais onde eles ficam e dormem não estejam expostos a correntes de ar frio. Por isso, mantê-los bem aquecidos, confortáveis e protegidos de chuva, umidade e incidência solar direta é essencial.
COMO SABER SE O SEU PET ESTÁ COM FRIO?
Os sintomas são bem parecidos com os dos humanos: tremores pelo corpo e/ou posições encolhidas. Patas, focinho e orelhas gelados, assim como movimentos mais lentos, também podem indicar que o pet está sentindo a baixa temperatura. Aqui, as roupas também são uma opção, além de darem estilo ao seu pet, tornam-se aliadas no combate ao frio. “Assim como nós, humanos, nossos pets também buscam mais conforto e aconchego em temperaturas mais frias. Soluções simples e rápidas em casa podem ajudar nesse momento”, afirma Pellegrino.
Outra dica é deixar mantas em cima do sofá e espalhadas onde seu pet fica: com certeza seu cão ou gato vai se aproveitar delas caso esteja passando frio. Manter portas e janelas fechadas (principalmente durante a noite) também ajudam a manter o ambiente menos frio.
Caso ele fique em um ambiente externo, providencie um local que não tenha correntes de ar, que ele possa se abrigar da chuva e que o mantenha aquecido ou disponibilize um local que ele possa dormir do lado de dentro da casa – assim fica mais protegido das frias madrugadas e das correntes de ar.
ALIMENTAÇÃO
Outro fator importante não só para esta estação – mas para a vida toda do pet – é a alimentação. “Manter uma hidratação adequada e fornecer um alimento completo (ração) de qualidade de acordo com a espécie, idade, porte, fase de vida, nível de atividade ou necessidade específica (como algumas rações especiais para cães com problemas articulares) na quantidade correta para manter o peso e uma condição corporal adequada vai manter seu pet mais saudável não só no inverno mas por toda a vida”, finaliza.