Com o aumento dos divórcios no Brasil – que chegaram a 440,8 mil em 2023, segundo o IBGE – cresce também o número de famílias que optam pela guarda compartilhada. Esse modelo, que envolve a participação ativa de pai e mãe nas decisões sobre a vida dos filhos, já está presente em 37,8% dos casos de divórcio.
A mudança acompanha uma transformação social mais ampla, que valoriza o papel paterno e busca dividir responsabilidades de forma mais equilibrada, mesmo após a separação. Segundo a psicóloga Alexia Montingelli, crianças criadas em ambientes com afeto, previsibilidade e limites claros têm maior autoconfiança e estabilidade emocional.
Para a advogada Adriana Martins Silva, esse modelo também ajuda a evitar a alienação parental, prática prejudicial em que um dos pais desqualifica o outro na presença dos filhos.
Apesar dos desafios, a corresponsabilidade entre os ex-cônjuges tende a criar um ambiente mais saudável para todos os envolvidos, já que a guarda compartilhada favorece o desenvolvimento emocional das crianças, reduz conflitos e fortalece vínculos afetivos.
A matéria acima foi produzida para a revista AnaMaria Digital (edição 1483, de 22 de agosto de 2025). Se interessou? Baixe agora mesmo seu exemplar da Revista AnaMaria nas bancas digitais: Bancah, Bebanca, Bookplay, Claro Banca, Clube de Revistas, GoRead, Hube, Oi Revistas, Revistarias, Ubook, UOL Leia+, além da Loja Kindle, da Amazon. Estamos também em bancas internacionais, como Magzter e PressReader.
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