Ana Lúcia Tolentino, Aryane Costruba e Maria Carla Coronel, advogadas do escritório Braga & Moreno e criadoras da Terapia Jurídica, ação que orienta e empodera mulheres durante o divórcio, dão dicas de como agir durante o processo de separação para não sofrer prejuízos.
NEGOCIE SEMPRE
Homens são incentivados desde cedo a negociar. Já as mulheres são ensinadas a evitar conflitos, o que é ruim durante o divórcio. Nesse caso, você precisa agir de igual para igual, mesmo se desagradar ao ex. Afinal, o seu patrimônio está em jogo.
NA DÚVIDA, PERGUNTE
Assinar é sinônimo de concordar e você não pode aceitar o que não entende. Portanto, não coloque seu nome em um documento sem compreender o que está escrito nele. E não tenha pressa. Em caso de dúvida, pergunte ao seu advogado até entender.
ACORDO
Quando o divórcio é amigável, você e seu ex-marido podem resolver a situação por meio de um ajuste que seja bom para ambas as partes.
PENSE ANTES DE PEDIR CONSELHOS
Conversar com amigos e familiares até ajuda, mas tenha cuidado. Algumas pessoas podem desmotivá-la, incentivando a aceitar acordos ruins para o processo de divórcio, que pode ser estressante, acabar mais rapidamente. Ou, ainda, para você não se indispor com o ex-marido. Pedir aconselhamento a alguém imparcial pode ser o melhor caminho para entender as coisas como elas são.
ECONOMIZE ANOS NA JUSTIÇA
Encontrar uma boa equipe de apoio (um advogado) é fundamental. Se você nunca entrou em um escritório de advocacia e não faz ideia de quais os preços corretos destes profissionais, saiba: existe uma tabela base de honorários oferecida pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ela pode ser sua referência para negociar os valores.