Apesar de os sinais clínicos da agressividade serem quase sempre os mesmos – rosnar, mostrar os dentes e até mesmo morder –, podemos dizer que há diversos “gatilhos” que fazem com que esse comportamento se manifeste em diferentes situações.
A zootecnista Marcela Barbieri Boro, que é adestradora do Cão Cidadão, diz que a principal dica para tratar esse problema é conhecê-lo melhor. Dessa forma, podemos dividir os tipos de agressividade em quatro categorias, que ajudarão o tutor a entender um pouco como ela age no cão. São elas:
TERRITORIAL
Neste tipo de agressividade, como o próprio nome diz, o cão sente a necessidade de defender o seu território de outro indivíduo, principalmente de outro cão com quem ele ainda não convive. Esse comportamento, normalmente, não se manifesta em um território neutro.
POSSESSIVA
Já nesta agressividade, o animal associa as pessoas e/ou outros cães com perdas. Isso faz com que a relação dele com determinados objetos ou pessoas não seja saudável, ou seja, ele não aceita dividi-los.
DOMINÂNCIA
Nesta agressividade, muitas vezes o cão não consegue identificar um líder dentro de casa e, com isso, sente a necessidade de assumir o papel de liderança, trazendo consigo uma série de problemas comportamentais. Os rosnados e as mordidas geralmente acontecem quando ele é contrariado.
MEDO
Por fim, a agressividade por medo está relacionada com a sensação de vulnerabilidade, quando o animal entende que precisa agir com o instinto de sobrevivência para sair de determinada situação que provavelmente lhe causaria dor. Vale frisar que as categorias para esse distúrbio podem se apresentar isoladas ou associadas em um único cãozinho. E que por se tratar de um comportamento perigoso, é aconselhável contar com a ajuda de um adestrador profissional para a realização de um protocolo ideal de adestramento.