Giulia Nadruz estrela o musical ‘Funny Girl’, que encerra temporada no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, no próximo domingo (19). Em entrevista à AnaMaria, a atriz refletiu sobre protagonizar a produção, revelou detalhes da preparação para o espetáculo e abriu o jogo sobre controle em cenas emotivas: “Naturalmente sensível”.
“Estar muito bem preparada em todos os aspectos sempre me deixa mais confiante, então, sabendo do desafio que seria, comecei minha preparação bem antes dos ensaios começarem – tecnicamente e emocionalmente [risos]”, compartilhou Giulia Nadruz sobre a preparação para o papel.
“Busco formas diversas – meditações, terapias convencionais e holísticas, orações e exercícios físicos – de trabalhar meu psicológico e emocional, especialmente trabalhando autoestima e confiança, para que nada me abale em cena”, acrescentou a estrela de ‘Funny Girl’.
Fã de viver cenas emotivas nos palcos, Giulia Nadruz falou sobre o controle para encarnar e liberar sentimentos no trabalho: “Acredito que é uma das minhas especialidades, porque sou uma pessoa naturalmente sensível e me coloco em plena vulnerabilidade em cena, estou sempre disponível para emprestar meu corpo para essas emoções da personagem”.
Apesar da especialidade, a atriz destacou que ainda encontra dificuldades para trabalhar as cenas: “Não é um trabalho fácil e, muitas vezes, é pesado emocionalmente e fisicamente, mas estudo há muitos anos para ter esse controle trazendo as emoções e depois deixando elas irem embora”.
Para a temporada de ‘Funny Girl’, Giulia Nadruz explicou seus hábitos para manter o foco nos bastidores do espetáculo: “Me concentro bastante antes do show, costumo ficar mais sozinha no meu canto com meus rituais para conseguir me conectar e me colocar 100% disponível”.
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Com uma carreira recheada de trabalhos no teatro, que vão de montagens de ‘West Side Story’ até ‘Shrek’, a atriz refletiu sobre o impacto dos papéis na sua vida e entregou cura com as transformações: “Acredito que nada é por acaso, e que só aparecem para mim personagens que ressoam com quem sou e com meu momento de vida. Elas me ensinam e me inspiram tanto e eu entrego algo muito pessoal e autêntico para elas. É sempre uma troca, como tudo na vida deveria ser. Sempre me entrego de corpo e alma para elas, e elas me curam e me transformam para sempre, de tantas formas”.
“Contando suas histórias, espero estender essas curas e transformações ao público que vai me assistir. Espero também deixar minha marca na história de alguma forma e inspirar pessoas como elas nos inspiram”, completou Giulia Nadruz.
FOTOS: ADRIANO DÓRIA