Débora Silva, influenciadora digital e Miss Santa Catarina, e o cantor Mano Walter, juntos desde 2018, já são pais do pequeno José e de Maria Clara. O casal está rindo à toa, pois a chegada dos filhos sempre foi um grande sonho.
Dono do hit Juramento do Dedinho, o papai se derrete ao falar sobre os pequenos: “Pude participar ativamente de todas as fases da gestação do José, já que a Débora engravidou bem no início da pandemia e ficamos juntos em casa. Já a de Maria Clara, com a volta da rotina dos shows, acabei ficando mais tempo fora. Mas, mesmo viajando muito, tento aproveitar ao máximo os momentos em que estamos juntos”.
Como mãe coruja, Débora não fica atrás: “Nasce um bebê, nasce uma mãe, nasce um pai. É um amor enorme e transformador. Cada dia que passa, é um aprendizado novo. Parece que a gente esquece tudo o que aconteceu no passado para viver o presente intensamente”, fala emocionada. A seguir, a digital influencer fala mais sobre as delícias e os desafios da maternidade
Confira a entrevista completa:
Você costuma compartilhar sua rotina nas redes sociais. Não tem medo da exposição?
Já faz parte da rotina compartilhar um pouco da minha vida, dar dicas e, o melhor de tudo, levar conhecimento e ajudar outras pessoas. Esses dias eu estava andando no shopping com o Walter e uma seguidora me parou para agradecer por eu compartilhar conteúdos e dicas de maternidade. Ela disse que as informações que eu passo a ajudaram muito com o filho… Esse carinho não tem preço, faz tudo valer a pena! Lógico que tudo tem seu lado bom e seu lado ruim. O lado ruim de se expor demais é que estamos mais sujeitos a receber críticas e ofensas, mas, na maioria das vezes, são perfis falsos que só querem estragar seu dia. O lado bom é infinitamente maior. Como falei antes, receber o carinho das pessoas é maravilhoso!
Como lidar com os haters?
Acredito que toda pessoa que expõe sua vida está sujeita aos haters – eu mesma tive que aprender a lidar com isso, e hoje levo numa boa. Às vezes, alguns comentários grosseiros, principalmente sobre meu filho ou minha família, me deixam um pouco revoltada. Mas, antes de tomá-los como uma verdade, sempre analiso e faço as seguintes perguntas para mim mesma: esse ataque é embasado em quê? Qual o intuito de quem fez? Ela faz sentido para mim? A resposta será sempre ‘não’ para todas as questões, porque são ataques, e não críticas construtivas.
Sobre a maternidade, a segunda gestação é menos ‘desafiante’ do que a primeira?
Não acredito que seja menos desafiante, porque cada gestação realmente é única. Na segunda gravidez, me senti muito mais preparada, já sabia o que me espera. Já a primeira é tudo novo e a insegurança naturalmente é maior. A gestação do José foi muito tranquila, tudo era novo para mim e parece que ela ‘durou’ mais tempo. Fora isso, pude ter a presença integral do Walter, porque a gravidez foi durante a pandemia. Na gestação de Maria Clara tive mais enjoo, cansaço, sono, ganhei um pouco mais de peso, as varizes aumentaram muito mais também… Fora que a agenda de shows do Walter voltou ao normal, então ele acaba não acompanhando tudo como na primeira vez. Mas o que mais importa é que, assim como o José, a Maria Clara está crescendo com saúde.
Quais as dores e as delícias da maternidade?
Maternar é uma escolha e, ao mesmo tempo, uma renúncia. Desde que eu descobri que estava grávida do José, sabia que, a partir daquele momento, tudo mudaria na minha vida, como se eu estivesse vivendo um ‘luto do meu eu’, nunca mais seria a mesma Débora, e sim a Débora mãe do José. No começo isso é um pouco abstrato porque ninguém nos ensina ou nos prepara para ser mãe. Só a prática vai nos ensinando e fortalecendo. Alguns desafios nos acompanham desde o início: as inseguranças, o medo dos julgamentos alheios, principalmente quando vêm de outras mães, a privação do sono, a amamentação e fora toda a responsabilidade que é ter um filho. Por outro lado, o amor que sinto pelos meus filhos é algo fora do comum, nunca imaginei que poderia amar tanto alguém assim. Cada conquista, uma palavrinha, uma frase, faz tudo valer a pena. Esses dias mesmo, assim que eu dei banho em José, ele me olhou e disse ‘mamãe, eu gosto de você’. Fui realmente pega de surpresa porque ele já entende o sentimento de gostar, e foi sincero e inesperado. Não existe melhor presente no mundo do que esse carinho e amor. Meus olhos enchem de lágrimas só de falar e de ver como a maternidade vem transformando a minha vida. Hoje, eu tenho um propósito com Deus – propósito esse que é fazer dos meus filhos pessoas de bem, que respeitam e amam o próximo.
Pais de José e de Maria Clara, como você e Mano Walter têm feito para não deixar o tempo do casal de lado?
Sempre tentamos separar algum momento só para nós, seja em casa, para ver um filminho juntos enquanto as crianças estão dormindo, ou quando fazemos viagens curtas a sós ou saímos para jantar e ir ao cinema. Temos também a ajuda de uma pessoa maravilhosa, que é a tia Liu.
Aliás, em tempos de tantas incertezas e violência, como você enxerga o futuro de seus filhos?
A violência sempre existiu, por isso precisamos ser exemplos e começar desde cedo a ensiná-los o que é certo e errado, que o mundo não é perfeito e que devemos estar preparados para os desafios do futuro. Nós somos os primeiros e principais influenciadores dos nossos filhos. Eu e o Walter prezamos por uma educação baseada em Deus em primeiro lugar, respeito, amor e empatia. Também desde já ensinamos que devemos ter responsabilidade sobre nossos atos.
Como você se define como mãe? É mais coração mole ou mais firme e rígida? E como é Mano Walter como pai?
Sou coração mole, mas o pai é mais, sem dúvida [risos]. Sou mais firme e rígida!
Já percebe a diferença entre ser mãe de menino e mãe de menina?
Quando eu descobri que seria mãe de menina, muitas pessoas falaram que é um universo totalmente diferente, e realmente é. Começa já pelo enxoval. Existem muito mais opções de roupas e itens para menina, já menino é tudo muito mais prático. Sei também que os cuidados com a higiene do bebê são diferentes. Uma coisa que sempre será igual entre José e Maria será a educação que passaremos para eles.
Mãe é inspiração e referência. Qual a maior lição de educação que aprendeu com a sua?
Eu chamo a minha mãe de ‘mami poderosa’, pois ela sempre foi uma referência de força, trabalho e determinação. Ela sempre me ensinou muito, mas algumas das maiores lições que aprendi é ser independente, não desistir nunca dos meus sonhos, pois, com Deus no coração, foco, dedicação e estudo, conseguimos conquistar tudo aquilo que queremos.