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Karine Teles, uma nova Aldeíde

Karine Teles revive a personagem de Lilia Cabral em Vale Tudo - entrega uma Aldeíde atualizada: ainda romântica e leal, mas com humor ácido, ritmo próprio e camadas que refletem os tempos atuais

Lígia Menezes Por Lígia Menezes
06/09/2025
Em Entrevista
Karine Teles, uma nova Aldeíde! Foto: Maria Magalhães

Karine Teles, uma nova Aldeíde! Foto: Maria Magalhães

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Por Renan Pereira e Lígia Menezes

No ar como Aldeíde no remake de Vale Tudo, Karine Teles assume um papel difícil, que já fez história nas mãos de Lilia Cabral em 1988. Mas, para surpresa do público, trouxe nova roupagem à personagem. 

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Se a versão original destacava a ingenuidade romântica da secretária que sonhava com amor e reconhecimento, a Aldeíde de Karine surge irônica, afiada e com senso de humor próprio.

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A atriz, aos 46 anos, acumula mais de três décadas de atuação no teatro, cinema e TV, com trabalhos que transitaram entre a crítica social, o humor e o drama íntimo. Sua trajetória inclui papéis em filmes como Bacurau, Que horas ela volta? e Benzinho, além de produções televisivas como Pantanal e Elas por Elas. 

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Como você se preparou para dar vida à Aldeíde, uma personagem clássica que foi originalmente interpretada por Lilia Cabral?
A minha preparação para a Aldeíde foi feita com bastante tempo e bastante pesquisa, porque eu fui convidada para a novela em maio do ano passado. Então, tive bastante tempo para ficar com a minha antena ligada no máximo, para pescar todo tipo de referência de coisa que pudesse, a princípio, me remeter a essa figura. Uma mulher que mora com o irmão, que é solteira ainda, que nunca casou e tem essa coisa bem-humorada e despachada, né? Depois, quando os trabalhos da novela começaram, a gente teve uma preparação muito bacana com a Cristina Moura e com a Marcia Rubin, e com conversas que eu tive com o Paulinho e com a Manu também, sobre o que seria essa Aldeíde dessa nova versão. Vi muitos filmes de comédia, muitas comédias românticas, vi atrizes que eu adoro. Tem uma apresentadora inglesa que foi uma super inspiração para mim também, que chama Amelia Dimoldenberg. Ela faz um programa no YouTube que se chama Chicken Shop Date, entrevista as pessoas em um date. Ela é muito divertida. Então, fui procurando essas referências de mulheres autênticas, divertidas e com essa pegada romântica.

Você esperava que sua personagem fosse tomar uma proporção tão grande dentro da trama?
Eu vi a versão original e lembrava que a Aldeíde era uma personagem que ia ganhando espaço na trama. Aos poucos, ela ia tendo uma trama dela e iria viver muitas coisas. Eu sabia que era uma personagem que tinha essa possibilidade, então isso me animou bastante.

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Aldeíde é uma personagem com traços fortes de ingenuidade e romantismo, que são comuns na cultura brasileira. Você acha que isso está relacionado ao sucesso dela?
Talvez. Acho que as pessoas se identificam com a Aldeíde e gostam dela porque ela é uma pessoa autêntica. É uma trabalhadora, uma pessoa que está correndo atrás do seu próprio sustento, correndo atrás dos sonhos e dos desejos dela. Tem lá suas falhas de caráter também, mas, ao mesmo tempo, tem um coração enorme, que defende o irmão, as amigas, e acho que esse lado “gente como a gente” é o mais atraente dela. Muitas pessoas se identificam com isso.

No que você se identifica com ela? Quais aspectos pessoais seus são parecidos com os dela?
Eu e a Aldeíde somos muito diferentes. Sou uma pessoa que tem outra história, vivi uma outra vida, fui casada, tenho filhos, moro sozinha, longe dos meus irmãos, dos meus pais, desde muito cedo. Então, na verdade, a gente não tem quase nada em comum. Mas eu tenho um pouco desse bom humor da Aldeíde. Eu sou meio boba, gosto de fazer piada, gosto de rir, sou uma pessoa muito fiel às pessoas que amo, aos meus amigos, à minha família, no sentido de me fazer presente dentro do possível e de tentar estar perto. Quando digo perto, não necessariamente fisicamente, mas estar junto, estar atenta. Tenho semelhança nessa coisa de estar me descobrindo um pouco mais velha. Sinto que estou vivendo um momento interessante, de descoberta, de renovação, e estou querendo me abrir mais para o mundo, para a vida, para as pessoas. Nisso, estou me sentindo parecida com ela.

Como você enxerga a evolução da personagem Aldeíde em relação à versão original da novela de 1988?
Acho que são tempos diferentes. A essência de alguma forma se mantém porque esse texto, dessa novela, essas histórias, esses personagens, são peças de uma narrativa muito bem construída. A função dramatúrgica de cada um deles é muito específica. A da Aldeíde é ser essa pessoa que está perto da Raquel, que tem o irmão, que tem a amiga, que é humilhada pelo chefe, que consegue se vingar… ela tem ali uma função dramatúrgica que existia também nos anos 80. Agora é uma nova roupagem. Eu sou uma pessoa diferente da Lilia. São outros tempos, a coisa da tecnologia, do que seria esse ambiente corporativo hoje em dia, qual a diferença desse ambiente corporativo para o que era nos anos 80? As diferenças são basicamente ajustes de época, de tempo.

Aldeíde tem um visual monocromático muito marcante na novela, que gerou debates entre ela e o personagem Marco Aurélio. Como tem sido a recepção do público em relação a isso? Outras mulheres “monocromáticas” têm se comunicado com você?
O pessoal adora os embates da Aldeíde com o Marco Aurélio, realmente são feitos de maneira muito divertida. O que me deixa muito feliz é que, apesar das pessoas se divertirem com esses embates, elas percebem que o comportamento do Marco Aurélio é completamente inadequado, que nenhum chefe pode se comportar dessa maneira, que é absolutamente abusivo e inaceitável a forma como ele lida com as pessoas com quem trabalha. E sobre as monocromáticas, eu recebo muitas mensagens. Não dou conta nem de ver tudo das pessoas vestidas de maneira monocromática e me citando, mandando beijo para a Aldeíde. Acho o máximo. Acho super bonito se vestir de maneira monocromática, já fazia isso antes e vou continuar fazendo. Acho chique. Mulheres, homens e crianças me mandam fotos monocromáticas. Já recebi de muitos homens também, de crianças e até de bebezinhas monocromáticas.

A personagem é bastante autocrítica e insegura em alguns momentos. E você, como é?
Eu sou muito autocrítica. Isso é uma coisa que entendi que existe em mim e que tento melhorar um pouco, porque isso me prejudica. Por um lado, é bom, pois me faz sempre ter uma dedicação grande às coisas que escolho fazer. Quero fazer sempre direito, dar o meu melhor. Mas, ao mesmo tempo, às vezes não consigo aproveitar quando as coisas dão certo. Estou sempre encontrando algum defeito, alguma coisa que posso melhorar no próximo. Sempre com essa sensação constante de caminho, de que posso fazer melhor da próxima vez. Tenho sim muitas inseguranças, diversas, infinitas. Mas também sou bastante segura em diversos momentos. Acho que ninguém é uma coisa só o tempo inteiro. Eu definitivamente não sou.

Karine Teles, uma nova Aldeíde! Foto: Maria Magalhães
Karine Teles, uma nova Aldeíde! Foto: Maria Magalhães

Você pode contar algum momento ou cena que tenha sido especial para você durante as gravações de “Vale Tudo”?
Esse trabalho está me trazendo muita alegria. Vivi momentos muito especiais, mas pensando aqui agora, o que me veio foi a primeira cena de café da manhã, em que estavam Poliana, a Raquel e a Aldeíde. O Matheus e a Thaís são dois grandes atores que admiro e acompanho há muito tempo. Estar em cena com eles, nos entendermos tão bem, tão rápido, e virarmos aquela família estendida foi muito emocionante para mim. Sou extremamente grata aos dois pela generosidade com que me receberam. Nunca tinha trabalhado com eles e amo toda vez que somos nós três em cena. Fico muito feliz.

Apesar de você já ter feito papéis marcantes, como a patroa em “Que Horas Ela Volta?”, podemos dizer que este é o seu primeiro grande papel de repercussão nacional? Se sim, o que está achando da fama?
Eu não sei te dizer assim. Fiz a Madeleine em Pantanal, que teve muita repercussão. Era uma época de pandemia, então não estava tanto na rua quanto estou com a Aldeíde agora. A Madeleine era meio vilã, não era uma pessoa muito agradável. As pessoas tinham muita raiva dela. Mas no final, quando ela tentou se redimir, foi um momento muito emocionante. Os momentos antes da morte da personagem geraram uma onda de amor muito bonita. A Aldeíde, de alguma forma, furou ainda mais essa bolha para mim. Percebo que muita gente acha que esse é o meu primeiro trabalho, talvez por não me reconhecer em outros papéis. E isso me deixa feliz, porque gosto de estar muito diferente de uma personagem para outra. Fico feliz por ver que essa personagem desperta simpatia, carinho nas pessoas. Elas sempre sorriem, vêm falar comigo com muito afeto, gentileza e alegria. Isso é o mais valioso de tudo. A fama nunca fez meu olho brilhar. Para mim, ela só é bacana como consequência do meu trabalho. Tenho uma carreira longa, onde as coisas foram acontecendo aos poucos. Este ano faço 34 anos de carreira. É muito tempo.
A fama para mim é interessante no sentido de que ela possa me trazer mais trabalhos e me manter trabalhando, que é o meu grande desejo e sonho. O que busco, o que quero mesmo, é trabalhar.

O que o público pode esperar para os próximos passos da Aldeíde na trama, e qual é o seu desejo para o futuro da personagem?
As pessoas podem esperar ainda algumas reviravoltas. A Aldeíde vai passar por altos e baixos, muitas emoções. Meu desejo para o futuro da personagem é que ela seja feliz, que encontre esse amor que tanto deseja, e que termine, pelo menos essa parte da história dela que a gente conhece e vai ver, amando, sendo amada e cercada pelos amigos que ela também tanto ama. É isso. Espero que ela termine cercada de amor.

O que você gosta de fazer nas horas vagas? E o que não faz, jamais?
O que eu gosto muito de fazer nas horas vagas é consumir cultura. Adoro ir ao cinema, teatro, exposições, shows, concertos. Todas essas coisas culturais me interessam. Além disso, gosto muito de caminhar. Faço longas caminhadas pela cidade, ou dentro de casa na esteira. É meu exercício favorito e, cada vez mais, algo importante para mim. Quando fico muito tempo sem fazer isso, sinto falta, sinto incômodo. O que não faço jamais são esportes radicais ou coisas que envolvam adrenalina. Nunca senti muita atração por esse tipo de coisa. Respeito quem faz, mas nunca foi a minha onda.

Se não fosse atriz, o que escolheria fazer?
Talvez eu fosse arqueóloga. Quando era adolescente, pensava em seguir essa carreira, até descobrir o teatro. E hoje em dia, ando até pensando se não acho um jeito de estudar isso, porque é uma ciência que me interessa muito. Sigo páginas de arqueologia, leio textos. Talvez eu volte a sonhar com isso como um novo hobby, quem sabe.

Você é mãe de gêmeos. Quais foram os principais desafios ao maternar desde que eram bebês até hoje?
Os desafios são muitos e eternos. Cada fase traz novos desafios e você precisa descobrir como lidar. Por mais que você converse com pessoas, leia livros, veja documentários, pesquise, a prática é sempre muito diferente da teoria.
Nada foi tão desafiador quanto o primeiro ano de vida deles. Foi muito difícil, muito cansativo. Demorei para ser mãe, escolhi esse momento, tive esse privilégio, e queria participar de tudo. Queria dar todos os banhos, todos os peitos, botar para arrotar, botar para dormir, brincar… queria fazer tudo o tempo todo.
Não dei conta, obviamente, porque eram dois. Foi muito difícil para mim aceitar que precisava de ajuda. E precisei. Esse é o conselho que dou para todas as novas mães, aceitem toda ajuda, porque é muito difícil, principalmente no primeiro ano.
Nada te prepara, e não adianta eu contar minha experiência para alguém, porque a dela será diferente e ela vai ter que lidar com o inesperado.
Agora sinto que só melhora. Os desafios continuam, mas a relação se fortalece. Ver uma pessoa se formando, criando identidade, personalidade, descobrindo gostos e interesses… não tem nada mais lindo do que isso. Sou muito apaixonada pelos meus filhos.

A matéria acima foi produzida para a revista AnaMaria Digital (edição 1482, de 15 de agosto de 2025). Se interessou? Baixe agora mesmo seu exemplar da Revista AnaMaria nas bancas digitais: Bancah, Bebanca, Bookplay, Claro Banca, Clube de Revistas, GoRead, Hube, Oi Revistas, Revistarias, Ubook, UOL Leia+, além da Loja Kindle, da Amazon. Estamos também em bancas internacionais, como Magzter e PressReader.

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Tags: entrevistaKarine TelesVale Tudo
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Lígia Menezes

Lígia Menezes

Lígia Menezes (@ligiagmenezes) é jornalista, pós-graduada em marketing digital e SEO, casada e mãe de um menininho de 3 anos. Autora de livros infantis, adora viajar e comer. Em AnaMaria atua como editora e gestora. Escreve sobre maternidade, família, comportamento e tudo o que for relacionado!

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