O nome Marcos Paulo Garbone pode até não ser familiar para você, mas o apelido do jovem certamente é: menino imã. Foi assim que a criança, que tinha 8 anos na época, ficou conhecida pelo tal poder de atrair metais. Mas como ele está após mais de 10 anos?
O goiano, natural de Anápolis, Goiás, surpreendeu a todos em 2012 quando vídeos dele atraindo objetos metálicos começaram a circular pela internet. Chaves, moedas, até um ferro de passar roupa parecia grudar em sua pele como se ele fosse um imã humano.
A curiosidade tomou conta do público, e a fama do menino imã se espalhou rapidamente. Mas essa história começou no ano interior. Ao g1, Marcos, hoje com 20 anos, contou que a sua vida começou a mudar quando sua mãe viu uma reportagem da TV sobre um menino croata com poderes magnéticos.
Ela rapidamente percebeu que aquilo só funcionava com as crianças acima do peso — o que era o caso do próprio filho. Foi quando resolveu testar: e funcionou! “As coisas que ela colocou, garfos e colheres, grudaram. A gente tentou com algumas coisas mais pesadas, e grudaram também”, disse ao veículo.
A repercussão do menino ímã
Na época, a história tomou conta de Goiânia. O pai dele contou a história para um amigo que trabalhava em um jornal da cidade. Dali em diante, o caso virou nacional: “Todas as emissoras, todos os veículos de comunicação entraram em contato quase que ao mesmo tempo”, relembrou o menino imã.
“Acho que fiquei feliz por aparecer na mídia pela 1ª vez, mas com o desenrolar acabou se tornando intenso demais”, acrescentou. Embora fosse um dos grandes assuntos da imprensa, Marcos Paulo conta que normalmente não era reconhecido na rua. Na escola, chegou a acontecer.
Até por isso, ressaltou que nunca se iludiu com a fama temporária: “O fator novidade ainda era grande. Mas, na verdade, eu nunca senti nada especial nisso, afinal eu só ficava parado e me concentrava um pouco para (os objetos) não caírem”.
Como o menino imã está agora?
Passados mais de dez anos, muita coisa mudou para o menino imã. Atualmente, ninguém mais o reconhece pelo apelido que carregou durante alguns anos. Além disso, ele perdeu a capacidade de atrair metais com o passar do tempo.
Três anos depois do caso ganhar repercussão, o tal poder magnético já não funcionava mais: “Eles caem normalmente, igual em todo mundo”. Ele recorda que a última vez que se lembro de funcionar foi entre os anos de 2013 e 2014.
Ainda assim, de tempos em tempos a história ressuge nas redes sociais: “Sempre volta. Eu aprendi a lidar de uma forma bem positiva, hoje em dia não tenho problema nenhum com isso”, destacou.
Hoje em dia, Marcos está cursando o sétimo período da faculdade de jornalismo. Porém, a cobertura do próprio caso não influenciou na escolha. A motivação foi a paixão pelo esporte: ” “Eu fui perceber que queria fazer jornalismo durante a pandemia e eu comecei querendo fazer jornalismo esportivo para falar de futebol”, contou o menino ímã.