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Início Diversos

Você acredita que é possível viver sem sentir dor?

Gustavo Trindade Por Gustavo Trindade
05/07/2025
Em Diversos
Ilustração de mulher com dor - Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

Ilustração de mulher com dor - Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

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Você já se perguntou se existem pessoas que não sentem dor? Essa condição, rara e surpreendente, levanta questões profundas sobre o funcionamento do corpo humano e o papel essencial da dor em nossa sobrevivência. Embora a dor seja muitas vezes vista como algo negativo, ela é um dos nossos mecanismos mais importantes de defesa — e viver sem ela pode ser mais perigoso do que parece. Neste artigo, vamos explorar de forma clara e objetiva o que leva algumas pessoas a não sentirem dor, como essa condição é estudada pela medicina, quais riscos estão envolvidos e o que a ciência já descobriu sobre os mecanismos por trás dessa rara característica. Prepare-se para conhecer um dos fenômenos mais intrigantes da biologia humana.

O que é a condição de não sentir dor?

A condição de não sentir dor é chamada de insensibilidade congênita à dor, ou analgesia congênita. Trata-se de uma desordem genética extremamente rara em que a pessoa nasce com a incapacidade de sentir dor física. Embora ela possa perceber o toque, a temperatura ou a pressão, não sente dor mesmo em situações que normalmente causariam sofrimento físico. Essa condição está associada a mutações em genes responsáveis pela transmissão dos sinais de dor ao cérebro. Sem esse sistema funcional, o cérebro não interpreta os estímulos dolorosos. Apesar de parecer uma vantagem à primeira vista, a ausência de dor traz sérios riscos, pois impede o corpo de reconhecer ferimentos, doenças ou problemas internos.

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Como a insensibilidade congênita à dor é diagnosticada?

O diagnóstico geralmente ocorre na infância, quando os pais ou médicos percebem que a criança se machuca frequentemente, mas não demonstra reação de dor. É comum que crianças com essa condição apresentem cortes, queimaduras ou fraturas sem relatar incômodo, o que alerta para a possibilidade da síndrome. Exames genéticos são realizados para identificar mutações nos genes relacionados à via de sinalização da dor. Além disso, testes neurológicos e observação clínica ajudam a confirmar o diagnóstico. A insensibilidade congênita à dor não tem cura, mas o acompanhamento médico contínuo é essencial para evitar complicações graves.

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Quais são os riscos de viver sem sentir dor?

Apesar de parecer uma condição desejável, viver sem sentir dor pode ser extremamente perigoso. A dor é um alerta vital que protege o corpo contra lesões e doenças. Sem ela, pequenas feridas podem se transformar em infecções graves, e fraturas podem passar despercebidas por dias. Pessoas com insensibilidade congênita à dor precisam de vigilância constante. Como não sentem dor ao pisar em algo cortante ou tocar superfícies quentes, estão constantemente expostas a traumas físicos. Além disso, a ausência de dor interna dificulta o diagnóstico de apendicite, infecções, ou outras doenças potencialmente fatais.

 
 
 
 
 
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Existem casos documentados de pessoas que não sentem dor?

Sim, existem diversos relatos ao longo da história médica de indivíduos que não sentem dor. Um dos casos mais estudados é o de uma mulher britânica que descobriu, apenas na idade adulta, que possuía uma mutação genética rara que a tornava insensível à dor. Curiosamente, ela também apresentava baixa ansiedade e cicatrização acelerada. Outro exemplo famoso vem de uma aldeia na Suécia, onde várias crianças da mesma comunidade foram diagnosticadas com a condição. Esses casos contribuíram significativamente para o avanço da pesquisa genética relacionada aos receptores da dor, ajudando a compreender o papel de genes como o SCN9A, crucial para o funcionamento dos nervos responsáveis pela dor.

O que a ciência descobriu sobre os genes da dor?

Estudos genéticos identificaram mutações específicas que causam a ausência da dor, sendo o gene SCN9A o mais notável entre eles. Esse gene codifica um canal de sódio fundamental para a transmissão dos sinais dolorosos pelos neurônios sensoriais. Quando o SCN9A sofre uma mutação que o desativa, a comunicação entre nervos e cérebro é interrompida. Pesquisadores estão investigando se seria possível, no futuro, usar essa informação para criar medicamentos que aliviem a dor crônica sem os efeitos colaterais dos opioides. O estudo dessas mutações genéticas oferece um novo caminho promissor para o desenvolvimento de analgésicos mais seguros e eficazes.

 
 
 
 
 
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É possível desenvolver essa condição ao longo da vida?

Em geral, a insensibilidade à dor é congênita, ou seja, a pessoa nasce com ela. No entanto, existem casos raros em que lesões neurológicas ou certas doenças degenerativas afetam os nervos, resultando em perda parcial da sensibilidade à dor. Nesses casos, a condição é adquirida, não hereditária. Além disso, algumas pessoas podem apresentar uma resistência anormalmente alta à dor, mesmo sem uma mutação genética identificada. Esse fenômeno pode estar ligado a fatores neurológicos, psicológicos ou ao treinamento do corpo, como ocorre em certos praticantes de artes marciais e meditadores experientes, mas não se trata da mesma condição clínica da analgesia congênita.

Como pessoas que não sentem dor vivem no dia a dia?

O cotidiano de quem não sente dor exige cuidados redobrados. Muitos precisam realizar check-ups constantes, usar calçados e roupas especiais para evitar ferimentos e aprender a identificar lesões de outras maneiras, como mudanças visuais na pele ou dificuldade de locomoção. Famílias e cuidadores desempenham um papel fundamental no monitoramento dessas pessoas. Crianças precisam ser educadas desde cedo sobre os riscos da ausência da dor e como reconhecer situações perigosas, mesmo sem sentir desconforto físico. O autocuidado torna-se uma habilidade vital para essas pessoas ao longo da vida.

dúvida – Créditos: depositphotos.com / peshkova

Qual o futuro das pesquisas sobre a dor humana?

As pesquisas sobre a insensibilidade congênita à dor têm ajudado cientistas a entender melhor o funcionamento do sistema nervoso e como a dor é processada. O conhecimento genético acumulado já está sendo usado como base para o desenvolvimento de tratamentos para dores crônicas e condições como fibromialgia e neuropatias. A ciência busca desenvolver terapias que possam inibir seletivamente os canais de dor em pacientes com doenças debilitantes, sem afetar o sistema sensorial como um todo. O estudo de pessoas que não sentem dor oferece um mapa biológico valioso que pode revolucionar o tratamento da dor no futuro.

O que esse fenômeno revela sobre o valor da dor?

A existência de pessoas que não sentem dor nos lembra que, apesar de indesejada, a dor é um elemento essencial para a preservação da vida. Ela não apenas protege o corpo contra perigos imediatos, como também sinaliza que algo precisa de atenção e cuidado. O estudo da analgesia congênita nos ajuda a valorizar a dor como parte da experiência humana e como uma aliada da saúde, e não apenas como um sintoma incômodo. Além disso, abre portas para avanços médicos importantes, beneficiando milhões de pessoas que sofrem com dores crônicas ao redor do mundo. Compreender a dor é, de certa forma, compreender a fragilidade e a complexidade do corpo humano.

Tags: analgesia congênitacuriosidadesinsensibilidade congênitanews
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