A mexicana Fátima Bosch Fernández, de 25 anos, brilhou no palco ao ser coroada Miss Universo 2025 em Bangkok, na Tailândia. A jovem nasceu em 19 de maio de 2000, em Teapa, Tabasco, e desde cedo mostrou interesse por moda e pela comunicação feminina, algo que guiou grande parte da sua trajetória. Além disso, ela sempre buscou ampliar seus horizontes, o que se reflete na sólida formação acadêmica que construiu ao longo dos anos.
Fátima iniciou os estudos na Escola Arjí, em Villahermosa, e, posteriormente, aprofundou-se no universo do design de moda na Universidade Ibero-Americana. Para complementar o aprendizado, ela ainda estudou na Nuova Accademia di Belle Arti (NABA), em Milão, e no Lyndon Institute, em Vermont, nos Estados Unidos.
Primeiros títulos e ascensão até o Miss Universo 2025
Muito antes de conquistar o cenário mundial, Fátima já chamava atenção em seu estado natal. Em abril de 2018, ela recebeu o título de Flor de Oro Tabasco, tornando-se a décima representante de Teapa a subir ao pódio. A vitória marcou o início de sua projeção nacional e funcionou como um importante ponto de virada.
Em seguida, o reconhecimento aumentou. Em setembro de 2025, Fátima venceu a segunda edição do Miss Universo México, realizada em Zapopan, Jalisco. Assim, ela garantiu o direito de representar o país no concurso global, tornando-se a primeira mulher da história de Tabasco a competir pelo título máximo.

Como resultado, Fátima entrou para o seleto grupo de mexicanas coroadas no concurso internacional — ao lado de Lupita Jones (1991), Ximena Navarrete (2010) e Andrea Meza (2021). O feito reforça o impacto de sua vitória tanto para o público quanto para o universo dos concursos.
Polêmica antes do título
Entretanto, o momento de celebração foi precedido por uma situação delicada. Pouco antes da final, Fátima se tornou alvo de uma polêmica durante a entrega de faixas. O diretor do Miss Universo Tailândia, Nawat Itsaragrisil, a repreendeu publicamente e chegou a chamá-la de “burra” após ela pedir autorização à organização mexicana para gravar um vídeo promocional. A atitude, transmitida ao vivo, gerou profunda reação.
Diversas candidatas deixaram o local como forma de protesto, o que intensificou ainda mais a repercussão do caso. A Organização Miss Universo divulgou um comunicado oficial classificando o comportamento de Nawat como “malicioso, desrespeitoso e humilhante”.
Diante da crise, o presidente da instituição, Raul Rocha, limitou imediatamente a participação do diretor tailandês no evento. Embora Nawat tenha pedido desculpas repetidas vezes, inclusive chorando em transmissões ao vivo, o desgaste internacional já estava instalado.
A então Miss Universo 2024, Victoria Kjær Theilvig, inclusive, deixou o evento em solidariedade. A cena ganhou força simbólica e passou a representar um posicionamento coletivo contra abusos em concursos de beleza.
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