Uma mansão à beira-mar, comércios na Rua Augusta e um apartamento no centro de São Paulo. Esses são alguns dos imóveis de Paulo Maluf que foram penhorados pela Justiça. O ex-prefeito foi condenado a devolver R$ 417 milhões aos cofres públicos.
A decisão judicial é resultado de uma ação que se arrasta há quase 31 anos. Como Maluf ainda não quitou a dívida, a Justiça determinou a penhora de seus bens, incluindo casas, terrenos e lojas localizadas em áreas valorizadas.
A condenação ocorreu em 1994 e se tornou definitiva em 2007. O ex-prefeito tentou recorrer, mas sem sucesso. Confira os detalhes dos imóveis bloqueados.
Os bens de Paulo Maluf bloqueados pela Justiça
Mansão de R$ 2,7 milhões no Guarujá
Entre as propriedades mais valiosas está uma casa na Praia da Enseada, no Guarujá. O imóvel tem mais de mil metros quadrados e está avaliado em R$ 2,7 milhões.
Comércios na Rua Augusta
Cinco imóveis pertencentes a Maluf foram penhorados na Rua Augusta, um dos principais centros comerciais de São Paulo. O ex-prefeito detém 25% dessas propriedades, onde funcionam um salão de beleza e uma clínica estética.
Apartamento no centro de São Paulo
Outro bem penhorado está localizado no Edifício Santa Mônica, na República, centro da capital paulista. Maluf possui 10% de um apartamento nesse prédio.
Loja de tintas na Zona Sul
Na Rua Carneiro da Cunha, ele tem 25% de um imóvel onde funciona uma loja de tintas, que também foi atingida pela penhora.
Imóveis no centro histórico
O ex-prefeito aparece como sócio de diversos imóveis na Rua Florêncio de Abreu, uma das mais tradicionais do centro de São Paulo. Em um desses prédios, ele detém 5% da propriedade.
Terreno em Itaquera de Paulo Maluf
Na zona leste da capital, Maluf possui 25% de um terreno localizado na Rua Francisco Rodrigues Seckler, em Itaquera, que também entrou na lista de bens bloqueados.
A origem da condenação de Paulo Maluf
A ação contra Paulo Maluf começou em 1993, durante sua gestão como prefeito de São Paulo. O então vereador Maurício Faria (PT) o acusou de utilizar dinheiro público para autopromoção.
Na época, Maluf adotou como símbolo de sua gestão um trevo de quatro folhas com um vaso e a frase “São Paulo Crescendo”. Ele alegou que a imagem não era de caráter pessoal, mas a Justiça não aceitou o argumento.
A decisão final determinou que Maluf deveria ressarcir os cofres públicos. Com a dívida já acumulada em R$ 417 milhões, a Justiça optou por bloquear seus bens para garantir o pagamento.
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