Entre relíquias de família e objetos esquecidos em gavetas, há um item comum que pode guardar um verdadeiro tesouro: relógios antigos com ouro de 18 quilates.
Esses modelos clássicos, muitas vezes vistos apenas como peças de coleção, surpreendem ao revelar valor muito além da estética e nostalgia.
Relógios antigos podem conter ouro puro e ainda funcionar perfeitamente
O que pouca gente sabe é que muitos relógios antigos eram fabricados com caixas em ouro 18k, especialmente entre as décadas de 1940 e 1970. O material era escolhido tanto por sua durabilidade quanto pela sofisticação.
Marcas de luxo como Rolex, Omega e Longines produziam modelos com carcaças inteiramente em ouro maciço, enquanto outras optavam por detalhes no aro, pulseira ou fecho. Ao contrário do que se pensa, nem sempre o valor está apenas no funcionamento ou na marca.
Em muitos casos, um relógio aparentemente simples pode conter entre 15 e 30 gramas de ouro — o suficiente para ultrapassar facilmente o valor sentimental.
Como saber se o relógio antigo tem ouro de 18 quilates?
Nem todo relógio dourado é feito de ouro verdadeiro. Para identificar os modelos com ouro 18k, vale observar alguns sinais e detalhes técnicos.
- Marcação “18K”, “750” ou “0.750” no interior da tampa ou na lateral da caixa
- Presença de certificado de autenticidade, principalmente em marcas suíças
- Cor mais intensa e brilho diferenciado, sem desgaste ou oxidação ao longo do tempo
- Pesos mais elevados em comparação a modelos comuns
Atenção: muitos modelos banhados a ouro imitam bem, mas não possuem valor em gramas, apenas estético.
Modelos mais valorizados por colecionadores e ourives
O mercado de relógios antigos com ouro é movimentado tanto por colecionadores quanto por quem deseja vender o material nobre. Existem modelos que se destacam e são especialmente buscados.
- Rolex Day-Date e Datejust produzidos até os anos 80
- Omega Constellation e Seamaster com caixa dourada
- Longines com movimento mecânico e fecho em ouro
- Relógios de bolso suíços com tampa de ouro maciço
Dica rápida: se herdou algum relógio antigo, evite vender sem antes verificar o peso da carcaça e a marcação do metal. Pode valer muito mais do que imagina.
Por que muitos ignoram o valor escondido nesses objetos?
Com o passar dos anos, esses itens antigos foram vistos como ultrapassados, ficando esquecidos em estojos ou baús. Além disso, o brilho natural do ouro pode ser confundido com peças folheadas ou oxidadas.
- A maioria das pessoas não reconhece marcas de luxo antigas
- Relógios quebrados são subestimados, mesmo com ouro maciço
- Heranças são passadas sem avaliação real do conteúdo
- Peças de família são vistas apenas como lembranças sentimentais
Curiosidade: um relógio antigo pode conter ouro suficiente para valer entre R$ 7 mil e R$ 14 mil, dependendo da gramagem e estado.
Vale mais restaurar ou vender pelo peso do ouro?
A dúvida entre manter o relógio antigo ou vender o ouro é comum. O ideal é analisar com base em dois pontos: valor histórico e cotação atual do ouro.
- Relógios de marcas renomadas valem mais restaurados e em funcionamento
- Peças sem assinatura ou em mau estado podem ser mais lucrativas ao serem vendidas por peso
- Joalherias e relojoeiros especializados oferecem laudos confiáveis
- Evite vender para qualquer comprador: o ouro de 18k tem cotação alta
Atenção: se decidir restaurar, busque um relojoeiro experiente, pois o processo exige cuidado para manter a originalidade e o valor do ouro.