Roer unhas tem nome científico: onicofagia. Apesar de parecer um hábito simples e até inofensivo, esse comportamento está diretamente ligado a questões emocionais, psicológicas e até de saúde. Milhões de pessoas no mundo desenvolvem esse hábito sem perceber os danos que ele pode causar. Neste artigo, você vai entender o que é a onicofagia, por que ela surge, quais são os seus impactos e, principalmente, como é possível controlar e superar esse comportamento. Se você ou alguém próximo sofre com isso, continue a leitura para descobrir informações essenciais, baseadas em ciência e psicologia.
O que significa roer unhas e por que isso se chama onicofagia?
O termo científico onicofagia vem do grego, onde onyx significa “unha” e phagein significa “comer”. Portanto, onicofagia é o ato de roer ou morder as próprias unhas de forma compulsiva. Esse comportamento é classificado como um transtorno comportamental, muitas vezes associado a quadros de ansiedade, estresse, tédio ou nervosismo. Roer unhas é considerado um comportamento automático, que muitas vezes ocorre sem que a pessoa perceba. Esse hábito pode começar na infância e persistir até a vida adulta, afetando tanto a saúde física quanto a autoestima.

Quais são as principais causas da onicofagia?
A onicofagia está frequentemente relacionada a fatores emocionais e psicológicos. Embora muitas pessoas associem o ato de roer unhas ao estresse, existem outras razões que explicam esse comportamento. Entre as causas mais comuns estão:
- Ansiedade e estresse: Roer unhas funciona como uma válvula de escape emocional.
- Tédio ou ociosidade: Muitas pessoas recorrem ao hábito em momentos de inatividade.
- Perfeccionismo: Indivíduos que se cobram muito tendem a desenvolver comportamentos repetitivos, como a onicofagia.
- Transtornos comportamentais: Pode estar associada ao transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) ou transtorno de ansiedade generalizada (TAG).
Quais os riscos de saúde causados por roer unhas?
Embora muitas pessoas subestimem os riscos, roer unhas tem nome científico: onicofagia e pode trazer sérias consequências para a saúde. Além dos danos estéticos, os riscos incluem:
- Infecções bacterianas e fúngicas: As unhas acumulam microrganismos que podem entrar no organismo por feridas na boca ou nos dedos.
- Problemas dentários: Desgaste do esmalte dos dentes, desalinhamento e até fraturas.
- Inflamações nas gengivas: O contato constante das unhas com a boca pode causar gengivite.
- Problemas gastrointestinais: Micróbios presentes nas unhas podem ser ingeridos, causando distúrbios no sistema digestivo.
Onicofagia é um transtorno psicológico?
Sim, em muitos casos a onicofagia é considerada um transtorno psicológico. Ela é classificada como um comportamento repetitivo focado no corpo, dentro do grupo dos transtornos obsessivo-compulsivos e relacionados. Isso significa que o ato de roer unhas vai além de um simples hábito: pode ser um sinal de desequilíbrios emocionais ou psicológicos. Vale destacar que nem todas as pessoas que roem unhas possuem um transtorno formal, mas é um indicativo de que algo não está bem no equilíbrio emocional. Em situações mais severas, a busca por acompanhamento psicológico ou psiquiátrico se torna essencial.
Como parar de roer unhas de forma definitiva?
Superar a onicofagia é totalmente possível, mas requer consciência, disciplina e, em alguns casos, apoio profissional. Aqui estão estratégias eficientes:
- Identificar os gatilhos: Observe em quais situações você mais rói unhas (ansiedade, tédio, nervosismo).
- Substituir o hábito: Use bolas antiestresse, mastigue chicletes ou encontre outras atividades para as mãos.
- Tratamentos comportamentais: A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é altamente eficaz no tratamento da onicofagia.
- Uso de esmaltes específicos: Existem esmaltes com gosto amargo que ajudam a desencorajar o ato.
- Cuidar da estética das unhas: Manter as unhas bem feitas e hidratadas reduz o desejo de roê-las.
- Praticar técnicas de relaxamento: Meditação, mindfulness e respiração consciente ajudam a controlar a ansiedade.
Quais são as consequências emocionais de roer unhas?
Além dos danos físicos, a onicofagia também impacta a vida emocional. Quem rói unhas frequentemente sente:
- Vergonha ou constrangimento: Especialmente em situações sociais e profissionais.
- Baixa autoestima: Devido à aparência das mãos e à percepção de falta de controle.
- Ansiedade aumentada: O hábito acaba reforçando ciclos de estresse e desconforto emocional.
- Sensação de fracasso: Principalmente quando há tentativas frustradas de parar.
Esse ciclo emocional pode gerar um impacto profundo, afetando desde relacionamentos pessoais até o desempenho no trabalho ou nos estudos.
O que a ciência diz sobre o tratamento da onicofagia?
Pesquisas científicas apontam que o tratamento mais eficaz para a onicofagia combina intervenção comportamental, conscientização dos gatilhos e apoio psicológico. Estudos mostram que até 60% das pessoas que passam por terapia cognitivo-comportamental conseguem abandonar o hábito de forma definitiva. Além disso, a ciência tem desenvolvido estratégias integradas que combinam psicoterapia, uso de dispositivos físicos (como luvas ou adesivos) e até aplicativos de mindfulness que ajudam a monitorar e reduzir comportamentos compulsivos.
Como transformar suas mãos após superar a onicofagia?
Após vencer o hábito de roer unhas, muitas pessoas buscam recuperar a estética das mãos e fortalecer as unhas. Algumas práticas recomendadas são:
- Hidratação diária: Use cremes específicos para mãos e cutículas.
- Suplementação: Vitaminas como biotina, zinco e colágeno ajudam na regeneração das unhas.
- Manicure regular: Além de estética, mantém o compromisso de cuidar das mãos.
- Unhas em gel ou porcelana: Podem ser uma solução temporária para proteger enquanto crescem.
Cuidar das mãos também fortalece o compromisso emocional de não voltar ao hábito anterior, reforçando o autocuidado e a autoestima.
Descubra que você pode viver sem esse hábito
Compreender que roer unhas tem nome científico: onicofagia é o primeiro passo para reconhecer que esse hábito vai além de um simples costume — é um sinal de que sua mente e seu corpo pedem atenção. O ato de roer unhas pode parecer pequeno, mas reflete a necessidade de lidar melhor com emoções, estresse e desafios diários. A boa notícia é que há diversas ferramentas, estratégias e tratamentos disponíveis. Com o suporte certo, disciplina e autocuidado, é totalmente possível superar a onicofagia e transformar não apenas suas unhas, mas também sua relação com você mesmo. Lembre-se: pequenas mudanças podem gerar grandes resultados na sua qualidade de vida.