A morte de Robson Gracie, lutador de quase 90 anos, deixou o mundo do jiu-jitsu em luto. O fato ocorreu na sexta-feira (28), e a causa não foi divulgada pela família. A notícia foi comunicada através do Instagram de Kyra Gracie, neta do atleta.
Em sua publicação nas redes sociais, Kyra, lutadora e seguidora dos ensinamentos de seu avô, definiu Robson Gracie como “uma das pessoas mais importantes” de sua vida. Emocionada, ela lamentou a despedida, não só do avô, mas também de uma lenda na modalidade: “Atualmente, o Jiu-Jitsu se despede do Grande Mestre Robson Gracie, patriarca da Família Gracie, e faixa vermelha da modalidade”
Em outra postagem, a neta anunciou que o velório de seu avô será aberto ao público para que os admiradores da estrela do jiu-jitsu possam se despedir dele. O evento será realizado no Palácio da Cidade, no Rio de Janeiro (SP). A assessoria pediu que os presentes usem um kimono branco, se possível, em homenagem ao esporte.
Confira a publicação:
RELEMBRE O GRANDE MESTRE ROBSON GRACIE
Com 88 anos, Robson Gracie era o integrante mais idoso da família real do jiu-jitsu brasileiro ainda em vida. Sua reputação era reconhecida em academias da modalidade. Nascido no Rio de Janeiro em 1935, como segundo filho do patriarca Carlos Gracie, Robson foi presidente da Federação de Jiu-Jitsu do Estado.
Ao lado de seu pai, tio e irmãos, Robson foi um dos responsáveis pela criação da modalidade brasileira de jiu-jitsu, bem como pelo surgimento do Vale-Tudo, agora popularmente conhecido como MMA. Ele sempre defendeu a importância da disciplina e concentração na prática da modalidade.
Robson Gracie fez sua estreia no vale-tudo em 1957, quando enfrentou Artur Emídio e venceu por finalização. A reputação de Robson nas artes marciais cresceu tanto que, em 1960, ele foi contratado como guarda-costas do então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola.
Ele deixa os filhos Charles, Renzo, Keila, Ralph, Flávia e Robson Gracie Jr.