A defesa de Bruno Krupp conseguiu um habeas corpus junto ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e, agora, o modelo poderá aguardar o julgamento do crime de homicídio doloso em liberdade condicional. Ele deixou a prisão nesta quarta-feira (29), após oito meses preso por atropelar e matar um adolescente de 16 anos na Barra da Tijuca, bairro do Rio de Janeiro (RJ).
Nas solicitações de liberação, a defesa afirma ainda que Bruno Krupp é réu primário e que tem bons antecedentes criminais. O motivo da sua soltura, segundo a defesa, é que ele estaria sofrendo coação ilegal pelo Tribunal, que não estaria respeitando os pedidos do réu, também descartando fatos novos, como o arquivamento de um processo em que Bruno havia sido acusado de estelionato.
Importante ressaltar que, por mais que tenha deixado a cadeia, o processo continua em andamento e a espera do julgamento. Em circunstâncias de soltura por habeas corpus, apesar do direito à liberdade restituído, existem certas determinações de medidas cautelares para Bruno Krupp, como: suspensão da sua carteira de habilitação, uso de tornozeleira eletrônica e entrega de passaporte. Exatamente por isso, por mais que esteja em liberdade, qualquer infração pode fazer o modelo voltar à cadeia.
RELEMBRE O CASO
Bruno Moreira Krupp foi detido no dia 3 de agosto do ano passado. Ele foi acusado da morte do jovem João Gabriel Cardim, de 16 anos. Na ocasião, o modelo dirigia a mais de 100 quilômetros por hora na Avenida Lúcio Costa, na capital do Rio de Janeiro, onde a velocidade máxima permitida era de 60 quilômetros por hora. O modelo atingiu Gabriel quando ele e a mãe atravessavam a avenida..
“A gente olhou, e os carros estavam muito distantes mesmo. Não tinha nenhuma projeção de nada perto da gente, mas, em segundos, a moto estava em cima dele, e aí eu já perdi a noção do que estava vendo. Vi a perna dele voando, e meu filho estendido no chão, me pedindo socorro. Eu comecei a gritar e pedir ajuda a todo mundo”, relatou a mãe, Mariana Cardim, na época do acidente, ao Fantástico.