Durante a reforma do Great Ormond Street Hospital, em Londres, uma cápsula do tempo enterrada em 1991 voltou a ver a luz do sol. A caixa, feita de madeira e revestida em chumbo, foi selada com a ajuda da princesa Diana e deveria permanecer fechada por séculos. Porém, a obra no prédio antecipou a abertura e trouxe algumas surpresas curiosas da época.
O conteúdo foi escolhido por duas crianças em um concurso para representar o espírito dos anos 1990. Entre os objetos estavam um CD da cantora Kylie Minogue, uma calculadora solar, moedas, sementes, uma TV portátil e até um holograma de floco de neve. A cápsula também guardava uma foto da princesa e um exemplar do jornal The Times. Para historiadores, esse tipo de achado permite compreender como a cultura pop e o cotidiano de uma geração se misturavam.
A memória de Diana além da cápsula do tempo
A abertura traz à tona sentimentos ligados à chamada “princesa do povo”. Mesmo décadas após sua morte, Diana continua sendo lembrada por sua empatia, carisma e pela forma como transformou a relação entre a realeza e o público. Pequenos objetos, como os encontrados na cápsula do tempo, ajudam a manter viva a lembrança de uma mulher que marcou a história moderna.
Um acidente que mudou o mundo
Em 31 de agosto de 1997, o mundo recebeu a notícia de sua morte em Paris. Aos 36 anos, Diana estava acompanhada do namorado, Dodi Al-Fayed, quando o carro em que estavam bateu em alta velocidade dentro de um túnel. O motorista e Dodi faleceram na hora; já a princesa resistiu por algumas horas, mas não sobreviveu aos ferimentos.
O acidente aconteceu pouco tempo depois do divórcio dela com o príncipe Charles III. O episódio comoveu multidões e transformou a imagem de Diana em um ícone eterno de coragem e humanidade.
Onde está o túmulo da princesa Diana?
Após o acidente, a família escolheu um local especial para seu sepultamento: uma pequena ilha no Althorp Estate, residência da família Spencer. O espaço foi pensado para garantir privacidade aos filhos William e Harry e evitar o assédio de curiosos.
Em torno do lago que cerca a ilha, foram plantados 36 carvalhos — cada um representando um ano de vida de Diana. Embora o túmulo não seja aberto ao público, um memorial na propriedade foi criado para receber homenagens. Assim, a princesa permanece protegida e, ao mesmo tempo, lembrada em cada visita.
O último aniversário da princesa do povo
Poucos meses antes de sua morte, Diana completou 36 anos em um evento elegante na Tate Gallery, em Londres. Usando um vestido preto criado pelo estilista Jacques Azagury, ela encantou os presentes e recebeu flores, cartões e presentes de fãs. Foi um dos últimos momentos em que a princesa pôde celebrar a vida cercada de carinho e admiração.
Naquele verão de 1997, ela também viajou com os filhos para os Estados Unidos e passou dias ensolarados em St. Tropez ao lado de Dodi Al-Fayed. Eram registros de alegria que se tornaram lembranças ainda mais valiosas após a tragédia.
Resumo: A abertura da cápsula do tempo trouxe de volta objetos que retratam os anos 1990 e reforçam o quanto a princesa Diana segue presente na memória coletiva. Entre lembranças afetivas, homenagens e símbolos, Lady Di continua sendo uma referência de humanidade e empatia.
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