Uma leitora de AnaMaria escreveu contando que tudo estava sob controle em sua vida, até a mãe adoecer. Como as contas aumentaram de uma hora para outra, ela questionava: “Como que faço para não ir ao fundo do poço?”
De fato, por mais que tenhamos uma vida financeira equilibrada e um controle cuidadoso dos gastos, imprevistos acontecem e estamos sujeitos a diversas situações que podem aumentar as despesas, como doenças, ou diminuir a renda mensal, como uma demissão.
Nesses casos, se não houver uma reserva financeira grande o bastante para complementar o orçamento doméstico durante algum tempo, existe a possibilidade de buscar uma alternativa de renda extra.
E AGORA?
Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, sugere trabalhos temporários, possíveis aluguéis ou empregos adicionais – o que nem sempre é fácil encontrar. Outra sugestão é reduzir ao máximo os gastos.
Agora, se as duas alternativas já foram avaliadas, o que era possível fazer já foi posto em prática e ainda assim o orçamento ainda não fecha, pode ser necessário um empréstimo. No entanto, é importante saber que fazer uma dívida assim não necessariamente significa que você atingiu o fundo do poço.
“Se o dinheiro for usado de forma consciente, ele pode fazer toda a diferença em um momento difícil”, explica a especialista. Para tornar a situação vantajosa para você, fique atento às taxas de juros: o empréstimo pessoal, em especial o consignado, possui juros menores do que outras modalidades.
Além disso, as instituições diferem bastante entre si quando se trata da cobrança de taxas. A especialista lembra: “Bancos costumam oferecer melhores condições para quem é correntista e possui bom histórico de relacionamento com a instituição”.
Por fim, antes de contrair o empréstimo, Marcela recomenda planejar-se para garantir que conseguirá pagar as parcelas em dia. Para isso, organize as contas com antecedência e determine a quantia necessária e quanto poderá pagar por mês nas parcelas.