O governo federal apresentou ao Congresso Nacional, por meio do Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026, a previsão de salário mínimo de R$ 1.631. Esse valor significa um aumento de cerca de 7,44% em relação aos R$ 1.518 vigentes atualmente. O reajuste leva em conta a inflação medida pelo INPC nos 12 meses até novembro de 2025, mais um ganho real de 2,5%. Porém, ele está sujeito a regras fiscais que limitam quanto acima da inflação esse valor pode subir, para garantir equilíbrio das contas públicas.
Impactos no dia a dia das trabalhadoras
Esse novo piso salarial vai influenciar diversos benefícios para quem trabalha formalmente: seguro-desemprego, aposentadorias, FGTS, pensões — tudo reajustará com base no salário mínimo. Além disso, ele funciona como referência para muitos benefícios sociais, o que significa que, quando o salário mínimo sobe, há um efeito em cascata para quem depende dessas políticas.
Prazos e possibilidade de ajustes
Embora o governo proponha o valor de R$ 1.631 como salário mínimo para 2026, ele só valerá oficialmente se aprovado pelo Congresso e sancionado. Se tudo caminhar conforme esperado, trabalhadores formais passarão a receber esse novo piso a partir de fevereiro de 2026, para serviços prestados em janeiro. Também há possibilidade de ajuste caso a inflação fique diferente do previsto até o fim de 2025.
O orçamento de 2026 e os limites fiscais
O PLOA de 2026, que traz essa previsão do salário mínimo, também fixa limites para as despesas primárias do governo em R$ 2,428 trilhões. Ele estabelece uma meta de superávit primário de aproximadamente R$ 34,3 bilhões — cerca de 0,25% do PIB. Portanto, o reajuste do piso precisa conciliar com os compromissos fiscais do país.
O que observar daqui pra frente
Mesmo com essa previsão, é bom ficar atenta a alguns pontos: primeiro, a inflação real até novembro de 2025 pode alterar o ajuste. Segundo, o Congresso pode propor emendas ou modificações no PLOA. Terceiro, o impacto do novo piso vai além do rendimento mensal: ele está conectado ao orçamento público, aos benefícios, e ao custo de vida geral.
Resumo:
O governo propõe um salário mínimo de R$ 1.631 para 2026, com reajuste de 7,44% sobre o valor atual de R$ 1.518. Esse ajuste combina inflação + ganho real de 2,5%, mas está sujeito às regras fiscais. Aprovado o projeto, o novo piso poderá entrar em vigor em fevereiro, afetando benefícios sociais e rendimentos de trabalhadores formais.
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