É comum associarmos o uso das redes sociais à diversão. Afinal, encontramos por lá amigos de longa data e compartilhamos uma parte de nossa vida por meio de textos e fotos. Mas as redes podem (e devem) ser usadas também para alavancar o lado profissional. É uma excelente oportunidade de mostrar o que você faz às pessoas e realizar aquela propaganda positiva de si mesma sem pagar nada por isso. Prova disso é o Linkedin, voltado exclusivamente para assuntos de trabalho. Lá, recrutadores de muitas empresas buscam seus funcionários. Então prepare-se para repaginar seu perfil seguindo as dicas da coach e executiva da área de Recursos Humanos, Bia Nóbrega, e tire o máximo de proveito desta plataforma:
Imagem e foto devem mostrar quem é você e a sua área de atuação
As imagens usadas no perfil e na capa é como você deixa a primeira impressão. Então, use fotos profissionais. Se a pessoa trabalha com algo relacionado a criatividade, não precisa ser algo muito formal, diferente de quem atua na área de administrativa ou financeira. Neste caso, o uso de camisa é fundamental. Opte por fotos nítidas e recentes.
Edite o seu endereço
Ao criar um perfil no LinkedIn, o endereço (link para a página) geralmente é acompanhado de alguns números. Além de dificultar a busca, também é algo que empobrece o perfil do usuário. Isso pode ser editado facilmente no site.
Nome e título profissional
Esqueça os apelidos! Nomes com firulas costumam ser banalizados nas redes sociais e no LinkedIn isso é ainda mais crítico. No entanto, se você tiver algum apelido na área em que trabalha, coloque-o junto ao seu nome – uma opção é colocar entre parênteses. Quanto a identificação profissional, o ideal é não utilizar o seu cargo atual como referência, mas usar a categoria em que trabalha. Por exemplo: ao invés de colocar “analista de sistemas júnior”, use “profissional de análise de sistemas”. Caso esteja desempregada, coloque o cargo que pretende ocupar seguido de uma indicação de que está em busca de novas oportunidades: “Atendente de Telemarketing em busca de recolocação”.
Sumário ou resumo
Não se prolongue muito. Use de cinco a seis pontos para contar quem é você profissionalmente. Procure informar o seu tempo de atuação no mercado, seu nível hierárquico, sua formação acadêmica e principalmente suas responsabilidades e quais foram os resultados alcançados. Se caprichar aqui, conquistará o recrutador para continuar a ler o seu perfil.
Experiência
Como a rede social não é um currículo com limitação de número de páginas, conte tudo que o recrutador precisa saber. Não se esqueça de deixar o perfil sempre atualizado e, claro, de colocar somente informações verdadeiras.
Educação
Os cursos devem ser posicionados a partir do mais recente.
Experiências voluntárias
Se você presta esse tipo de serviço para alguma instituição, coloque no perfil. Caso ainda não tenha tido a oportunidade, faça uma lista das causas que você apoia e que mexem realmente com o seu coração. Experiências voluntárias dizem muito sobre quem você é e qual é o seu papel na sociedade.
Competências e Recomendações
Atualize as suas competências com frequência e peça aos seus colegas para validarem essa informação votando em seu perfil. Isso melhorará muito o seu desempenho ao se candidatar para qualquer vaga. Recebeu a recomendação de alguém que já trabalhou com você? É de bom tom visitar o perfil dele e retribuir a gentileza, desde que sinceramente.
Interesses
Os interesses se baseiam nas coisas com que você interage dentro da rede social: suas publicações e empresas que você curte, os grupos em que você está e até escolas. Todas as suas interações no LinkedIn fazem parte da vitrine que é o seu perfil. Além de experiência profissional, os recrutadores procuram por pessoas que sabem se relacionar e se atualizar.
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Dúvidas que podem surgir:
Como regular as configurações de privacidade?
A intenção é formar uma rede de contatos profissionais através do site. Permita que apenas os contatos adicionados por você tenham acesso. Até porque, ao deixar seu perfil totalmente público, você pode colocar em risco a segurança dos seus dados.
Quem aceitar?
Em outras redes sociais, como o Facebook e o Instagram, por exemplo, muita gente prefere adicionar somente as pessoas que já
são suas conhecidas. No entanto, no Linkedin, inserir estranhos pode ser benéfico. Se receber a solicitação de alguém que não conhece, vá até a página da pessoa e perceba de que maneira ela pode agregar na sua carreira para, em seguida, decidir se vale ou não apena aceitar. Da mesma maneira, se há alguém do seu campo de atuação que você admira e gostaria de acompanhar, procure
seu nome na rede (ainda que não o conheça pessoalmente) e passe a seguir suas postagens.
O que postar?
Encontrou uma matéria ou texto autoral que traz informações sobre um assunto que você considera relevante? Indique aos seus contatos. Evite somente o que é “inútil” ou polêmico demais – e que possa gerar discussões acaloradas entre eles!
Como encontrar vagas de trabalho?
No Linkedin são publicadas muitas vagas em empresas. Para encontrá-las, leia as publicações de seus contatos e procure entrar com frequência na aba “Empregos”, localizada na parte superior da página. Sempre que encontrar uma vaga com seu perfil, candidate-se.