Sonha em fazer uma cirurgia plástica ou um tratamento estético, mas não quer se endividar com isso? Você não está sozinha! Cada vez mais mulheres estão apostando em uma nova forma de organizar o orçamento para investir na autoestima: o consórcio da beleza.
A ideia é simples: você planeja com antecedência, paga parcelas mensais dentro do seu orçamento e, quando for contemplada, usa o valor da carta de crédito para o procedimento desejado. Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), essa modalidade cresceu 26,1% em 2024, movimentando quase R$ 900 milhões só neste ano.
E não para por aí: um relatório da consultoria Mordor Intelligence prevê que o setor de procedimentos estéticos no Brasil vai movimentar US$ 41,6 bilhões até 2028, consolidando o país como um dos maiores mercados do mundo nessa área.
Mas será que vale a pena entrar em um consórcio para fins estéticos? A gente analisa para você!
Como funciona o consórcio da beleza?
Ele segue a lógica de uma poupança coletiva. Um grupo de pessoas contribui mensalmente para formar um fundo comum. A cada mês, uma ou mais participantes são contempladas por sorteio ou lance e recebem uma carta de crédito, que pode ser usada em cirurgias e tratamentos.
“O consórcio tem tudo a ver com esse tipo de investimento. Ninguém decide fazer uma plástica de um dia para o outro. É algo que exige planejamento – e nisso, ele se encaixa”, explica Fernando Lamounier, diretor da Multimarcas Consórcios.
5 dicas para contratar um consórcio estético com segurança
Quer seguir esse caminho? Veja os cuidados essenciais para começar:

- Faça as contas com calma
O valor da cirurgia ou tratamento vai além do procedimento em si. Lembre-se de incluir exames, internação (se for o caso), medicamentos e os dias de recuperação. Assim, você evita usar suas economias no meio do processo. - Respeite o seu orçamento mensal
Uma boa dica é seguir a regra dos 50/30/20:
– 50% da renda para gastos fixos
– 30% para despesas variáveis (incluindo o consórcio)
– 20% para poupança ou reserva
Organize-se para que a parcela do consórcio não pese mais do que pode no seu bolso. - Desconfie de promessas milagrosas
Não existe contemplação garantida. Se você tiver pressa, pode ofertar um lance (de 30% a 50% do valor da carta de crédito) para antecipar o uso. Mas lembre-se: o consórcio é uma alternativa mais econômica do que empréstimos, desde que você possa esperar. - Confirme se a clínica aceita consórcio
Antes de fechar contrato, converse com a clínica ou profissional responsável e verifique se aceitam esse tipo de pagamento. Algumas empresas têm parceria com administradoras específicas, o que facilita a contratação. - Escolha uma empresa confiável
Para fugir de golpes, procure administradoras autorizadas pelo Banco Central e associadas à ABAC. Assim, você garante que o seu dinheiro está sendo bem administrado e seu sonho, protegido.
Resumo: