A ansiedade financeira tem se tornado cada vez mais presente entre os brasileiros. Um estudo inédito da Serasa Experian mostra que 70,5% da renda do consumidor está comprometida. O impacto varia conforme a faixa salarial: quem recebe um salário-mínimo compromete 90,1% da renda, dois salários-mínimos comprometem 79,4% e três salários-mínimos, 71,1%.
Para Tony Couto, especialista em hipnoterapia formado pela OMNI, os números são preocupantes. “Se o dinheiro gera preocupação constante, pode ser um alerta! A ansiedade financeira impede o crescimento e limita a possibilidade de aproveitar a vida”, afirma o terapeuta.
Como a renda influencia a capacidade de pagamento
O estudo da Serasa também analisou a capacidade de pagamento, ou seja, o quanto o consumidor consegue reservar para compromissos financeiros. A média nacional é R$ 968,00, mas a disponibilidade muda de acordo com a faixa salarial:
- Salário-mínimo: R$ 120,00 disponíveis;
- Dois salários-mínimos: R$ 410,00;
- Três salários-mínimos: R$ 1.056,00.
A pesquisa considerou gastos fixos, dívidas existentes e comportamento financeiro, evidenciando como a gestão da renda impacta diretamente na vida emocional e financeira.
Sinais de ansiedade financeira
Tony destaca comportamentos que indicam ansiedade financeira: preocupação constante com dinheiro, medo de gastar mesmo com recursos, sensação de que quanto mais se ganha, mais se gasta, e dificuldade em identificar para onde o dinheiro foi no extrato. Esses sinais costumam afetar decisões financeiras e gerar estresse diário.
A ansiedade financeira altera decisões e comportamentos. “Se você sente que o dinheiro escapa, que vive lutando para manter as finanças em ordem ou que nunca é suficiente, o problema pode estar dentro, não fora”, afirma Tony.
Entre os efeitos estão:
- Decisões impulsivas ou paralisia ao investir;
- Medo constante do futuro financeiro;
- Estresse e sobrecarga mental;
- Dificuldade em usar o dinheiro sem culpa.
Segundo Tony, a hipnoterapia atua na raiz do problema. A técnica elimina crenças limitantes e de escassez, como “dinheiro não dá em árvore” ou “não sou boa o suficiente para ganhar mais”. “É preciso reprogramar a mente para o merecimento, a abundância e a leveza financeira. Já tive casos em que a origem do problema estava na relação com o pai durante a infância”, explica Tony, idealizador do método BeLife.
Estratégias para lidar com a ansiedade financeira
Além da hipnoterapia, atitudes simples ajudam a reduzir a ansiedade financeira: planejar os gastos, estabelecer metas realistas e investir em conhecimento financeiro. Praticar autocuidado e atenção plena diminui o estresse e permite usar o dinheiro com mais leveza. Com foco e disciplina, é possível equilibrar a renda e conquistar mais segurança financeira.
Resumo: A ansiedade financeira compromete grande parte da renda dos brasileiros e interfere em decisões do dia a dia. Reconhecer sinais, ajustar hábitos e buscar apoio, como a hipnoterapia, contribui para equilíbrio e segurança financeira.
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