O Dia Nacional da Tapioca foi celebrado na última sexta-feira (15). A iguaria de origem indígena, feita com a fécula da mandioca, faz parte da alimentação de diversos brasileiros e, segundo a nutricionista funcional e esportiva Thais Barca, é uma ótima fonte de carboidratos para quem pratica exercícios físicos.
PROPRIEDADES NUTRICIONAIS
A tapioca é o resultado do preparo da fécula da mandioca – carboidrato obtido da raiz da planta, mais conhecido como polvilho doce – e pode ser uma boa fonte de energia para atletas.
De acordo com a TACO (Tabela Brasileira de Composição de Alimentos), a cada 100 gramas desse alimento, tem-se 81 gramas de carboidrato. Já a quantidade de proteínas, gorduras, fibras alimentares, vitaminas e minerais são insignificantes. Portanto, o ingrediente se torna uma fonte de carboidrato simples de alto índice glicêmico.
Dessa forma, os carboidratos presentes na tapioca alcançam rapidamente a corrente sanguínea, alterando o nível de açúcar no sangue – a glicemia – e gerando energia. Além disso, ela é pobre em fibras, o que facilita mais ainda a sua absorção.
VILÃ OU MOCINHA?
Nenhum alimento pode ser considerado bom ou ruim de forma isolada. Tudo depende da quantidade, do momento de consumo e, principalmente, de como o alimento é consumido. E a tapioca não foge disso, explica a proprietária da Clínica CliNutri.
Por ser uma fonte de energia rápida, ela é excelente para refeições pré-treino – em que o consumo de aproximadamente 30 a 60 gramas de carboidrato é indicado –, servindo principalmente para os esportes predominantemente aeróbicos, como corridas, ciclismo e natação.
Ela também pode ser consumida no pós-treino, junto a proteínas, porque “facilita a absorção e a reposição dos estoques de carboidratos nos músculos, o glicogênio muscular, favorecendo a recuperação muscular e a síntese proteica”, esclarece Barca.
Ainda assim a tapioca deve ser consumida de forma moderada, sendo necessário consultar um especialista para saber as quantidades adequadas para cada realidade e rotina.