É provável que você já tenha se questionado sobre a diferença entre fome e gula. A nutricionista Bianca Oliveira responde: “A fome é um estado fisiológico que surge quando o corpo está precisando de algum nutriente”, diz.
Já a gula é uma vontade de comer que tem origem nas emoções e aparece mesmo sem necessidade. Por isso, é importante controlá-la (afinal, pode gerar ganho de peso e favorecer o desenvolvimento de doenças, se for frequente).
A seguir, entenda como identificar o problema no seu dia a dia e invista nos alimentos que favorecem o seu combate.
Como saber QUAL É QUAL?
Na correria da rotina, pode ser difícil identificá-las. Por isso a profissional detalha: “Na fome real, a pessoa aceita comer um prato só de vegetais ou frutas. Já a gula costuma despertar vontades
de alimentos específicos, como fast foods e doces”.
Outra diferença entre as duas está na sensação de estar satisfeita. “Ao matar a fome, os mecanismos de saciedade são acionados – diferente da gula, cuja tendência é de que a pessoa continue comendo”, especifica.
Controlar as EMOÇÕES é essencial
Como a gula tem fundo emocional, é preciso notar quais são seus gatilhos para poder driblá-los. Como exemplo, a nutricionista cita as
situações de estresse, cansaço, depressão e frustrações nos relacionamentos. Profissionais da área da saúde mental, como psicólogos e psicanalistas, podem ajudar nesse processo.
Alimentos amigos da SACIEDADE
Bianca explica que certos alimentos, como chia, linhaça, aveia, lentilha, grão-de-bico, feijões, frutas e legumes, são ricos em fibras e formam uma espécie de gel no estômago. Por isso, ajudam a controlar a sensação de fome – e também a gula.
Outros auxiliam na produção de serotonina, que é considerado o hormônio do bem-estar. Na lista estão: ovos, carne, frango, peixes, queijo e iogurte, ervilha, tofu, semente de girassol, amendoim, cacau, nozes, avelã e castanha de caju.
DIETA contra a gula
“A prioridade, além dos alimentos amigos da saciedade (listados ao lado), devem ser os ingredientes integrais, já que são ricos em
fibras”, orienta. Evite os industrializados e refinados, como pães de farinha branca, doces e biscoitos.