A União Europeia anunciou que, desde o dia 1º de setembro de 2025, esmaltes e géis que contenham duas substâncias específicas – TPO e DMTA – não poderão mais ser vendidos. Segundo a Comissão Europeia, esses compostos podem oferecer riscos à fertilidade e ao desenvolvimento fetal.
Com a nova regra, salões precisarão rever estoques, devolver produtos proibidos e buscar alternativas aprovadas pela legislação. Isso significa também investir em equipamentos que funcionem bem com as novas fórmulas e preparar os profissionais para oferecer um atendimento atualizado. Para as clientes, o impacto será sentido nas opções disponíveis, mas a qualidade estética continuará sendo garantida – agora com mais segurança.
Estudos já apontaram possíveis efeitos tóxicos das substâncias banidas, embora muitas pesquisas tenham sido feitas em animais. Ainda assim, o risco justifica a medida preventiva. Quem faz unhas de gel com frequência, assim como manicures expostas todos os dias, está mais vulnerável. Dessa forma, a proibição traz uma camada extra de proteção e reforça a ideia de que beleza e bem-estar devem caminhar juntas.
A retirada de produtos do mercado abriu espaço para a inovação. Marcas de cosméticos já trabalham em fórmulas livres das substâncias questionadas, muitas vezes aproveitando o movimento em direção a visuais mais naturais. Tons neutros, conhecidos como “Nude Look”, despontam como aposta segura e sofisticada. Assim, a transição para esmaltes e géis reformulados não precisa significar perda de estilo – pelo contrário, pode representar modernidade e cuidado.
Reformular produtos não é simples. O processo exige testes, pesquisas e pode aumentar custos de produção. Isso pode se refletir no preço final ou em atrasos no lançamento de novas coleções. Apesar disso, especialistas do setor veem a mudança como uma chance de valorizar a qualidade e conquistar a confiança de consumidoras cada vez mais informadas e exigentes.
E o Brasil?
A proibição vale apenas para a União Europeia. No Brasil e nos Estados Unidos, por exemplo, os produtos com TPO e DMTA ainda estão permitidos. Essa diferença cria um contraste nos padrões de segurança, mas também acende o alerta para que outros mercados estudem a adoção de medidas semelhantes. Por enquanto, salões brasileiros não são obrigados a retirar nada do portfólio, mas é possível que marcas comecem a se adiantar às mudanças para não ficarem para trás.
Consumidoras podem se preparar para uma nova fase do setor de beleza. Ler rótulos, observar certificações e questionar profissionais sobre os produtos usados se torna cada vez mais importante. Para os salões, investir em atualização e descartar produtos fora das normas é uma forma de mostrar responsabilidade e conquistar fidelidade. O futuro das unhas de gel continua promissor, mas agora com a promessa de estar alinhado à saúde e ao bem-estar.
Resumo: A decisão da União Europeia de restringir o uso de TPO e DMTA em produtos para unhas de gel inaugura uma nova era no setor. A mudança pede adaptação de fabricantes e salões, mas abre espaço para tendências mais seguras e conscientes, garantindo que beleza e saúde estejam lado a lado.
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