As áreas escuras ao redor dos olhos causam muito incômodo entre mulheres e homens. Algumas são fundas, azuladas, outras amarronzadas e até mesmo avermelhadas. A busca por tratamento, às vezes, é em vão, pois o diagnóstico é feito errado. Isso porque poucas pessoas sabem que existem cinco tipos de olheiras. A dermaticista Patrícia Elias ensina a diferença de cada uma delas e como tratá-las. Confira!
O que são olheiras, afinal?
As olheiras são marcas profundas na região dos olhos com coloração formada pela grande concentração de vasos sanguíneos ou melanina na pálpebra inferior e, na maioria das vezes, são genéticas. Existem outras características que também devem ser cuidadas juntamente com as olheiras para reduzir o aspecto cansado da área dos olhos, como a espessura do tecido da região (densidade, que necessita de ação preenchedora), a oxidação (tratada com antioxidantes), a flacidez (perda de firmeza e elasticidade) e a glicação (amarelamento da região).
TIPOS
Olheira estrutural: Ocorre devido a falta de tecido na região orbicular dos olhos, normalmente por falta de camada adiposa, ácido hialurônico ou até mesmo o próprio formato anatômico do rosto que ocasiona um aspecto fundo.
Olheira vascular: Acontece quando o fluxo de líquido é mais lento embaixo dos olhos, e também devido ao cansaço, estresse, tabagismo e ingestão de bebida alcóolica. Pode agravar quando a pessoa desencadeia rinite.
Olheira sanguínea: É genética e acometida pelo pigmento do sangue: hemossiderina. Quando passa nos vasos menores, deposita um pouquinho do pigmento. Assim, ao entrar em contato com o sol, oxida e escurece a região. A olheira pode agravar quando a pessoa tem alergia e coça os olhos freneticamente com as mãos.
Olheira pigmentar: Pode ser acometida devido ao acesso de exposição ao sol e alteração hormonal.
Olheira mista: Pode ser a mistura de todas as outras. A maioria das pessoas sofre com esse tipo de olheira.
CAUSAS
Existem outros fatores que podem influenciar as olheiras, tornando-as mais marcadas e aparentes:
- Cansaço;
- Choro;
- Desidratação;
- Doenças respiratórias;
- Envelhecimento;
- Estresse;
- Exposição solar excessiva;
- Hereditariedade;
- Não remoção de maquiagem;
- Sono acumulado;
- TPM.
TRATAMENTO CASEIRO
Para quem procura um método rápido e fácil de combater o mal, Patrícia explica como preparar uma receita caseira para ajudar no tratamento:
Olheiras vascular, pigmentar e mista:
Corte em 2 cm um pepino sem casca e pique bem fininho. Misture com 50 ml de chá de camomila em temperatura ambiente. Leve à geladeira por 3 horas. Após higienizar o rosto, molhe dois algodões na solução e coloque sobre os olhos por 10 minutos. Após o procedimento, passe pomada Hirudoid na área das olheiras – ela serve como uma drenagem linfática, aumentando a circulação na região. Faça esse procedimento duas vezes ao dia: ao acordar e à noite, antes de dormir. O produto pode ser usado por mais 3 dias e deve ser guardado na geladeira.
Olheira sanguínea
Após utilizar a mesma receita do chá de camomila e pepino, aplique ácido tioglicólico. A substância é usada apenas à noite, em baixa concentração, e apenas uma vez por semana. É necessário procurar um especialista na área para orientar melhor o uso. Durante o dia, passe bastante protetor solar.
Olheira estrutural
Procure um profissional para fazer a aplicação do ácido hialurônico ou até mesmo um médico que possa aplicar sua própria gordura na região.