O cabelo dos sonhos de muitas mulheres é aquele encorpado, com movimento. Já o pesadelo é o chamado cabelo ralo, com fios quebradiços, bastante propensos ao frizz e com aspecto “minguado”. Grande parte delas se incomoda porque o conjunto da obra faz com que as madeixas pareçam sempre sem brilho e vitalidade. Esse problema capilar geralmente tem a ver com a diminuição da densidade dos fios e, em alguns casos, também está associado à queda capilar. Quando o assunto é cabelo ralo, logo pensamos em fios finos, mas nem sempre essas duas coisas estão ligadas. A pessoa pode ter fios grossos e, mesmo assim, ter cabelos ralos em algum momento da vida. É o que conta a especialista em tricologia, membro e docente da Academia Brasileira de Tricologia, Viviane Coutinho: “O cabelo ralo é resultado de uma menor quantidade e densidade de fios”.
Saiba como prevenir o problema!
SINAIS
“Quando os fios estão mais fracos, eles tendem a quebrar facilmente e cair com maior regularidade. Se a pessoa estiver perdendo uma grande quantidade de cabelo ao longo do dia, é bom ligar o sinal de alerta. “Se houver grandes áreas com poucos fios ou um aumento de tamanho nas linhas ao dividir o cabelo, evidenciando o couro cabeludo, fique ainda mais atenta”, explica Viviane.
CAUSAS
O próprio processo de envelhecimento, tendências genéticas, alimentação desregulada e estresse são capazes de alterar a natureza dos fios e deixá-los sem vida. Já nos casos de cabelos danificados, o excesso de química e até mesmo o uso exagerado de secador, chapinha e babyliss causam a quebra dos fios, que ficam fragilizados, podem ocasionar queda capilar. “Descobrir qual é a causa do cabelo estar mais ralo é o melhor caminho para iniciar o tratamento adequado.
TRATAMENTOS
Existem tratamentos específicos para cada situação: “Para quem adere à química, é possível recorrer a outros tipos de alisamento e, no caso das pessoas mais velhas, os agentes antioxidantes também são ótimos aliados para retardar o processo”, indica.
PREVENÇÃO
Os cuidados com os fios devem começar na prevenção. De acordo com a tricologista, não se deve esperar chegar a um quadro grave de perda de fios para que o cabelo seja devidamente tratado. “O cabelo é um marcador biológico e reflete nossa imagem pessoal, e sua ausência ou diminuição nos faz mudar muitos comportamentos”. “Nunca é só sobre cabelo. Precisamos nos cuidar para termos qualidade de vida e mais autoestima”, finaliza.