Cacheada e feliz
Wilson Eliodório, cabeleireiro da atriz Taís Araújo, contou que fez um corte radical nela quando acabou a novela Cobras & Lagartos, em 2006. “O cabelo estava estragado por muita tintura e alisamento para os papéis. Depois, começamos a tratar. Foi aí que ela conheceu os cachos naturais e se apaixonou.” Quem cansou de alisar, pode cortar radicalmente toda a química, como Taís fez em 2013 outra vez, ou ter paciência e esperar crescer. Durante a transição, o ideal é fazer hidratação duas vezes por semana, intercalar as lavagens com as técnicas Low Poo e No Poo e sempre passar creme para pentear. No começo, escove os fios crespos que nascem. Depois, faça babyliss nas pontas lisas. O resultado vale a pena!
Ana Catarina Cizilio, 19 anos, estudante de comunicação social, de Belo Horizonte (MG)
Blog: bit.ly/1imBdnn
Orgulho de quem é
Ana “estreou” nas progressivas aos 14 anos. Teve caspa, seu cabelo quase não crescia mais. Aos 17, decidiu assumir o look natural: “Passei a ver mais mulheres cacheadas nas ruas e senti que precisava ter orgulho de quem realmente sou”. Para tirar a química, cortava aos poucos os fios lisos e andava com cabelo preso (opções: fazer babyliss no liso, usar finalizador, lenço e turbante até o cabelo crescer). Hoje, se sente livre e segura. “Faço o que bem quero. Danço, malho, nado… Acabou a preocupação com o penteado!”, diz. Tudo isso está no blog da Ana. Vale conferir: inspirador!
Lorena Morais, 27 anos, jornalista e blogueira,de Cachoeira (BA)
Blog: bit.ly/1OiX5dr
Dos 10 aos 18 anos, Lorena foi escrava do relaxamento. “Cresci com a ideia de que o cabelo volumoso era sinônimo de feiura”, relembra. Com o tempo, viu que isso era absurdo e decidiu resgatar seus cachos. A transformação durou um ano e foi sofrida. “Quando apareci meio crespa e meio lisa, disseram que não ia arranjar marido e associavam meu visual à sujeira”. Mesmo assim, persistiu! Usou faixa para esconder a raiz e cortou os fios até a orelha para tirar a química. Valeu a pena ter garra: “Eu me sinto mais bonita do que nunca. Nunca mais alisarei meus fios!”
Jacqueline Faustino Vitor, 26 anos, analista de sistemas, São Paulo (SP)
Os cachos de Jacqueline eram tão persistentes que ela fazia relaxamento e escova definitiva. Foi assim dos 16 aos 19 anos, quando os fios quebradiços e cheios de pontas duplas a fizeram repensar. Foram dois anos de transição capilar. Primeiro, Jac prendia os fios. No fim, cortou joãozinho. Olhar-se no espelho, agora, é motivo de orgulho e vaidade. Os fios enrolados (e cortados em degradê) são lavados de duas a três vezes por semana e recebem hidratações quinzenais. Com produtos específicos para cachos, claro, que fazem toda a diferença.