O Dia do Gato é celebrado nesta segunda-feira (17), sendo uma data estabelecida por uma instituição italiana com o objetivo de promover a conscientização sobre o bem-estar animal e combater os maus-tratos. Mas você já notou que o comportamento do felino é diferente do canino? Aprenda a entender seu bichano.
Gatos se destacam por suas diversas personalidades: são carinhosos, companheiros, tranquilos ou brincalhões. Os tutores de gatos frequentemente mencionam os inúmeros motivos que os levam a amar esses pets.
Ao portal G1, o veterinário e especialista em comportamento animal, Humberto Martins, enfatiza a importância da estimulação diária para os felinos, independentemente de suas preferências pessoais por brincadeiras. Ele afirma que, enquanto alguns gatos se mostram mais propensos a brincar, todos devem ser encorajados a enfrentar novos desafios.
“É essencial oferecer atividades que chamem a atenção e despertem a curiosidade do gato, aumentando gradativamente a complexidade dos estímulos”, recomenda o veterinário.
O especialista ainda ressalta que o comportamento dos gatos não é estático. Ou seja, ele evolui ao longo da vida do animal e é influenciado tanto por interações com outros felinos quanto com seres humanos. Essa dinâmica pode moldar a maneira como os tutores interpretam as ações de seus gatos, levando à crença de que eles estão expressando emoções.
Martins alerta, no entanto, que essa interpretação nem sempre reflete a realidade do comportamento felino. Ele destaca que o principal benefício de ter um gato é a companhia e o afeto que eles proporcionam.
Dia do Gato e seus mitos e verdades
Neste Dia do Gato, o veterinário Humberto Martins adverte sobre mitos comuns em torno da criação de gatos. Ele afirma que é um engano pensar que esses animais são menos exigentes em termos de cuidados comparados aos cães. “Gatos precisam de atenção e estimulação, caso contrário, os tutores devem reconsiderar antes de adotar”, afirma .
Ele também reforça a necessidade de um ambiente adequado às necessidades naturais dos gatos, destacando que eles tendem a ser mais independentes em comparação aos cães. “Enquanto cães requerem passeios regulares, gatos podem fazer suas necessidades em locais apropriados desde filhotes e geralmente são mais silenciosos”, conclui.
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