Foi identificado o caso de mais uma variante do novo coronavírus no Brasil. O Instituto Butantan informou que encontrou uma pessoa infectada com a subvariante denominada XE, que mistura duas modalidades da Ômicron.
O caso foi confirmado pelo Ministério da Saúde, que divulgou nota anunciando que recebeu a notificação do Instituto Butantan. A pasta acrescentou que “mantém o constante monitoramento do cenário epidemiológico da covid-19”.
A variante XE é uma combinação de duas cepas diferentes da Ômicron: BA.1 e BA.2. O primeiro caso foi mapeado na cidade de Londres, em janeiro deste ano. Segundo o Instituto Butantan, a taxa de crescimento da XE é 10% superior à da cepa BA.2.
Contudo, o Instituto informa que ainda não há evidências suficientes acerca de mudanças, vantagens e desvantagens da circulação a nova variante em aspectos como gravidade, transmissão e eficácia de vacinas já existentes.
VACINAÇÃO EFICIENTE
O estado de São Paulo é o primeiro do Brasil a atingir a meta da OMS de vacinados contra a covid-19 entre a população elegível, ao chegar a 90% de cobertura vacinal.
De acordo com o governo, o estado já aplicou mais de 102 milhões de doses. A meta de 90% de cobertura vacinal foi atingida ontem (15). Esse percentual também é definido como ideal pelo Ministério da Saúde.
São Paulo também atingiu o índice de 73% de crianças vacinadas com a primeira dose da vacina, com 3,9 milhões de doses aplicadas até a tarde de ontem, entre o público de 5 a 11 anos. Entre os que tomaram a segunda dose, completando a imunização para esta faixa etária, o percentual é de 26,87%.
“São Paulo liderou o processo de vacinação no Brasil e, com a parceria com os 645 municípios, tem ampliado a cobertura vacinal e protegido a população. O dia de hoje é de celebração por atingirmos uma meta tão importante”, disse a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Regiane de Paula.
Além de ser líder no país, o estado superou números de países como Espanha (84,1%), Canadá (81,6%), França (77,8%) Alemanha (75,7%), Reino Unido (73,2%) e EUA (65,8%).
A Secretaria de Estado da Saúde também reforça a necessidade de quem ainda não tomou a segunda dose para que procure o posto de vacinação mais próximo da sua residência para se vacinar.
No público infantil, de 5 a 11 anos, são mais de 821,1 mil crianças não retornaram para tomar a segunda dose. O intervalo para a segunda dose da Coronavac é de 28 dias, já o da Pfizer é de 8 semanas.