O governo de São Paulo antecipou para hoje (28) a vacinação contra a covid-19 das crianças entre 5 e 8 anos de idade. A previsão era que essa faixa etária só começasse a ser imunizada a partir do dia 31 de janeiro. Já estavam recebendo as doses contra a covid-19 as crianças de 9 a 11 anos de idade.
Segundo o governo do estado, a decisão foi tomada devido à disponibilidade de doses para vacinar todas as crianças de 5 a 11 anos de idade no estado. São 4 milhões de doses de CoronaVac e 900 mil da Pfizer. As crianças de 5 anos de idade e as imunossuprimidas só podem receber as doses da Pfizer.
Já foram aplicadas 838,8 mil doses de vacinas contra a covid-19 em crianças no estado de São Paulo, o que representa 20,9% do público infantil.
AUTOTESTE
Da redação
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a venda de autotestes de covid-19, nesta sexta-feira (28), em todo o país. No entanto, será preciso um pouco mais de calma, uma vez que as empresas deverão solicitar o registro junto ao órgão de saúde e aguardar a aprovação para começar a comercializar o exame.
Além disso, os autotestes liberados são apenas os antígenos (feito a partir da coleta do material no fundo da boca e do nariz e busca sinais de anticorpos gerados pelo corpo após a infecção). Não se aplica ao RT-PCR, que é mais preciso, tem resultado mais demorado e detecta a presença do coronavírus. A informação é do portal G1.
Agora, o Ministério da Saúde deve incluir orientações de uso de autotestes no chamado Plano Nacional de Expansão de Testagem para Covid-19 (PNE Teste).
Vale ressaltar que uma das grandes preocupações que atrasou a liberação de autotestes no Brasil era a notificação no Ministério da Saúde. Embora não tenha imposto como condição, a Anvisa espera que as empresas orientem os consumidores sobre como informar o resultado à pasta de saúde.
“A partir do resultado positivo, procure uma unidade de atendimento de saúde (ou teleatendimento) para que um profissional de saúde realize a confirmação do diagnóstico, notificação e orientações pertinentes”, afirmou a relatora Cristiane Rose Jourdan Gomes, citando o ministério.
Para ela, os novos exames tem potencial para ser uma “estratégia de triagem”, evitando que as pessoas precisem ir até postos de saúde ou laboratórios para testarem.