Diagnosticado com o novo coronavírus (Covid-19), Felipe Simas está se recuperando aos poucos. Em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, divulgada nesta quinta-feira (16) no jornal O Globo, o ator desabafou sobre os sintomas e detalhou o pós-diagnóstico.
“Na segunda-feira passada, amanheci com dor de cabeça e uma leve dor no corpo. Com o passar do dia, surgiu uma febre alta e a dor de cabeça aumentou. Então, percebi que eram sintomas do coronavírus”, iniciou.
Atento antes mesmo de testar positivo, Felipe Simas e sua esposa, Mariana Uhlmann, imediatamente protegeram os filhos, Maria, de 3 anos, Joaquim, de 6, e o recém-nascido, Vicente.
“Rapidamente me isolei no meu quarto e minha mãe buscou Maria e Joaquim. Para eu não ficar me movimentando pela casa, a Mari traz as refeições e como no quarto. Apesar da força do vírus, os dias mais difíceis foram os três primeiros. De lá para cá, sinto as vias respiratórias um pouco congestionadas, mas sem febre e dores no corpo”, desabafou.
Após ficar um tempo longe dos pequenos, o ator detalhou como foi explicar para eles a doença.
“Depois de uma semana, as crianças voltaram para casa. Eles não entendem muito bem, porque percebem que eu já não estou tão ‘doente’ quanto falam. A gente tenta explicar que esse vírus é invisível e que, por isso, eles não podem chegar perto de mim. Estamos cientes de que eu faço parte dos que não sofreram tanto com o vírus”, continuou.
Além disso, fez questão de deixar um recado para quem sofreu mais com a Covid-19: “Deixo aqui meus sinceros sentimentos a todos aqueles que perderam pessoas amadas e minha gratidão a todos os profissionais de saúde que estão na linha de frente, prontos para entregar suas vidas em prol da cura de outras pessoas”.
Por fim, contou que não sabe onde contraiu o novo coronavírus, já que estava cumprindo a quarentena desde a paralisação das gravações de “Salve-se Quem Puder”.
“Acredito que essa seja a grande questão do vírus. Muitas pessoas que carregam são assintomáticas, o que faz com que elas passem para outras sem saber. Eu era o único aqui de casa a sair para fazer as coisas necessárias, como ir ao mercado ou à padaria. São tempos difíceis para todos. O mundo mudou, ainda estamos em fase de adaptação. E assim será até encontrarmos o antídoto”, concluiu.