Morto em 14 de janeiro por complicações causadas pela covid-19, o comediante norte-americano Christian Cabrera, de 40 anos, disse a seu irmão poucos dias antes de sua morte ter “se arrependido” por não ter tomado a vacina contra o vírus. Ele deixou esposa e um filho de três anos.
De acordo com a família, Cabrera foi diagnosticado com a doença após o Natal, mas foi hospitalizado no início de janeiro após sentir falta de ar e ser diagnosticado com pneumonia, em decorrência da covid-19.
Jino Cabrera, irmão de Christian, confirmou em entrevista ao canal KTLA, que o comediante era cético sobre a eficácia da vacina e afirmava que “nunca” iria se contaminar com a doença, se recusando a ser imunizado.
Poucos dias antes de morrer, porém, Christian enviou uma mensagem a Jino em que dizia estar arrependido por não ter tomado a vacina. “Se eu pudesse fazer tudo de novo, faria em um piscar de olhos para salvar minha vida,” disse.
Christian, inclusive, chegou a publicar uma foto sua no hospital, onde aparecia em um leito de UTI ligado a um ventilador. “Estou há quase uma semana na UTI e agora não estou respirando sozinho, devido à infecção por pneumonia causada pela covid em ambos os pulmões!”, escreveu ele. “Esta deve ser a pior dor que eu já tive na minha vida! Obrigado por todo o amor e orações a todos! Eu posso ouvir todas as suas orações no meu sono! Obrigado e espero vê-los em breve!”, declarou o artista.
Ver essa foto no InstagramPROPAGANDA
CASOS EM NÃO VACINADOS
Não é o primeiro caso. Hana Horka, cantora do grupo tcheco Asonance, morreu no último dia 16, aos 57 anos, por complicações relacionadas à covid-19, anunciou sua família. Ela, que era contra a vacinação anticovid, resolveu se contaminar deliberadamente para obter o passaporte de vacinação.
Jan Rek, filho da cantora, contou, em entrevista à rádio pública tcheca iRozhlas, que a mãe era antivacina. Ele e o pai estavam completamente imunizados contra a covid-19, mas contraíram a doença no final do ano passado. Hana, então, decidiu se expor propositalmente.
“Ela preferiu viver normalmente conosco e pegar a doença para não ter que se vacinar. É triste que ela quis mais acreditar em estranhos do que em sua própria família”, afirmou o filho.