O sonho de ser mãe pode se transformar em uma verdadeira montanha-russa emocional. Que o diga Mariana Rios, que abriu o coração nas redes sociais ao relatar um momento delicado durante sua jornada de fertilização in vitro. Depois de receber uma ligação do médico, a atriz revelou que, apesar da expectativa por uma boa notícia, o resultado não foi o esperado. Emocionada, ela desabafou: “Para tudo aquilo que foge ao nosso entendimento, existe apenas uma palavra: aceitação.”
Esse tipo de declaração, que sensibilizou milhares de internautas, mostra que a tentativa de engravidar envolve muito mais do que o físico — a saúde mental também entra em jogo.
Mariana Rios emociona ao dividir frustração na tentativa de engravidar
Em meio ao processo para ter um filho com o namorado, o empresário Juca Diniz, Mariana Rios tem dividido cada etapa com seus seguidores. Mesmo após conseguir um número promissor de embriões, a atriz contou que o resultado não foi o desejado. “Hoje eu vou me dar o direito de ficar assim, mas amanhã eu vou acordar melhor”, escreveu.
A resposta do público foi imediata. Mensagens como “Sinto muito” e “A gente vai comemorar essa conquista, eu tenho certeza” mostram o carinho de quem também entende a dor da espera. E, por trás desse apoio, existe uma verdade pouco falada: a maternidade nem sempre é simples — e não precisa ser vivida sozinha.
Como a saúde mental pode afetar as tentativas de engravidar
De acordo com a psicóloga Flávia Giacon, especialista em reprodução assistida, a pressão para engravidar pode gerar sentimentos como culpa, frustração e angústia. A especialista explica que a gravidez ainda é vista como algo natural para todos, o que cria expectativas irreais e, muitas vezes, dolorosas.
Segundo ela, a tentativa de engravidar envolve também desafios emocionais, sociais e financeiros. Por isso, o acompanhamento psicológico é essencial. “A infertilidade traz não só questões fisiológicas, mas também sociais e emocionais. É comum que pacientes enfrentem ansiedade, estresse e até depressão nesse processo”, afirma à Associação Brasileira de Reprodução Addistida (SBRA).
A importância do acolhimento psicológico durante a fertilização
Durante a reprodução assistida, contar com o apoio de um psicólogo pode ajudar a ressignificar sentimentos, reduzir a autocrítica e fortalecer a autoestima. Isso porque o sofrimento causado pela infertilidade afeta diretamente a qualidade de vida, interferindo até mesmo nos resultados dos tratamentos.
Giacon lembra que o cuidado integral — que considera corpo e mente — é fundamental para o sucesso do tratamento. A colaboração entre médicos e psicólogos oferece mais suporte ao paciente e torna essa fase tão delicada mais leve de atravessar.
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