Um jovem monge questiona o mestre: “Como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes, muitas são indiferentes… E eu sinto ódio das mentirosas e sofro com as que caluniam”.
O mestre responde: “Pois viva como as flores! Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo aquilo que lhes é importante, útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas”. Precisamos agir como as flores, ou seja, extrair dos momentos ruins a chance de aprender uma lição e nos fortalecer.
Vale também o esforço de deixar de lado qualquer mágoa decorrente de intrigas e desavenças, pois remoer sentimentos negativos só envenena nosso coração e nos deixa cegas para enxergar que em toda história há sempre um lado positivo. Aprender a rejeitar o que é ruim, negativo, pesado e traiçoeiro. Absorver o bem, a verdade, o amor, a justiça. Isso, sim, é viver como as flores. Boa semana e fique com Deus.