Marcela Tomaszewski, de 28 anos, tornou públicas conversas e imagens que, segundo ela, atestam episódios de violência doméstica durante o relacionamento com Dado Dolabella. Em seu perfil do Instagram, a modelo expôs fotos de hematomas e mensagens de desespero trocadas com pessoas próximas e com o próprio ator. “Hoje decidi reunir aqui algumas imagens e conversas que mostram o que eu vivi, não só as agressões físicas, mas também as agressões emocionais e psicológicas”, diz a legenda da publicação.
O relato de Marcela: dor, medo — e a decisão de agir
Recentemente, Marcela chegou a negar as acusações contra Dado Dolabella. Depois, explicou que sentiu medo do julgamento social e da repercussão do caso. Na publicação feita na madrugada desta quarta-feira (3), ela afirmou que as agressões começaram muito antes dos hematomas, com manipulações e humilhações constantes. A decisão de expor tudo serviu como um alerta para outras mulheres.
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Se você ou alguém que conhece se encontra em situação parecida, é importante saber: a denúncia é um passo essencial para proteção. No Brasil, há diversos canais para isso — e buscar ajuda não significa fraqueza, mas sim coragem.
Canais confiáveis para denunciar violência doméstica
Se for preciso denunciar, há alternativas que oferecem acolhimento e apoio imediato:
- Você pode ligar para o Ligue 180 — a Central de Atendimento à Mulher, gratuita e confidencial, que opera 24 horas por dia. Através dela, é possível registrar denúncias, obter orientação e ser encaminhada para serviços especializados.
- Em caso de urgência ou risco imediato, ligar para a polícia pelo número 190 pode garantir intervenção rápida.
- Também há a opção de buscar uma delegacia especializada — a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) — ou outra delegacia comum, onde é possível registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.) e solicitar medidas protetivas de urgência.
- Em algumas regiões, o registro do B.O. pode ser feito até de forma online, o que facilita para quem tem receio de ir pessoalmente à delegacia.
Além disso, instituições como a Defensoria Pública podem oferecer apoio jurídico gratuito, especialmente para quem não tem condições de contratar um advogado.
Vale destacar que coletar provas — prints de conversas, fotos de lesões, testemunhas — pode ajudar no processo, mas o relato da vítima já tem valor legal. Cenários de abuso não devem ser silenciados. Denunciar não é expor-se — é proteger-se.
Leia também: Marcela Tomaszewski divulgou relatos de agressões físicas e emocionais contra Dado Dolabella. O texto orienta como denunciar — por Ligue 180, delegacia especializada ou B.O. online — e destaca a importância de buscar ajuda. Denunciar é um ato de coragem e o primeiro passo para a proteção e a justiça.
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