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É culpa minha? Especialistas tiram dúvidas sobre o diagnóstico de autismo em crianças

O autismo em crianças não é culpa dos pais, e carregar esse peso pode prejudicar o cuidado necessário; saiba como proceder após o diagnóstico

Marina Borges Por Marina Borges
15/12/2024
Em Comportamento
autismo em crianças

O diagnóstico de autismo em crianças não tem a ver com os pais - Freepik

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Receber o diagnóstico de autismo em um filho costuma ser um momento desafiador para os pais. É comum surgirem dúvidas e sentimentos de culpa, especialmente entre as mães, que muitas vezes se questionam sobre suas escolhas e ações durante a gestação ou nos primeiros anos da criança. Mas especialistas destacam que o autismo em crianças não é culpa dos pais e oferecem orientações importantes para lidar com essa situação emocionalmente sensível.

“O TEA é um transtorno que possui causas multifatoriais, envolvendo fatores genéticos e ambientais que ainda não são totalmente compreendidos pela ciência. Não é algo causado por escolhas ou comportamentos parentais”, explica o psicólogo Fábio Coelho, especialista no tema e diretor da Academia do Autismo.

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Entendendo as causas do autismo em crianças

Um dos primeiros passos para dissipar a culpa é compreender que o diagnóstico de autismo não decorre de um único fator. Conforme explica Fábio Coelho, o TEA resulta de uma interação complexa entre elementos biológicos e ambientais: “Os pais precisam entender que o autismo não está relacionado a algo que fizeram ou deixaram de fazer. A responsabilidade deles deve ser no sentido de buscar suporte adequado para o desenvolvimento do filho.”

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Marcelle Alfinito, psicóloga especializada em autismo, destaca que a ciência ainda não é capaz de explicar todas as causas do TEA. Segundo ela, atribuir culpa aos pais é não apenas improdutivo, mas também equivocado: “O diagnóstico deve ser encarado como um marco inicial de transformação, e não como um ponto final ou sentença.”

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Além disso, é importante lembrar que cada criança dentro do espectro é única, e seu desenvolvimento dependerá de estratégias específicas, suporte adequado e dedicação da família e de profissionais especializados.

O papel do apoio emocional

Enquanto processam o diagnóstico, muitos pais lidam com emoções intensas que podem oscilar entre a tristeza, o medo do futuro e a autocobrança. Para Marcelle, é fundamental que esses sentimentos sejam acolhidos, mas que se evite deixar que a culpa consuma as energias da família.

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“A culpa, embora comum, pode ser transformada em ação. Um caminho efetivo é buscar terapia, tanto para os pais individualmente quanto para a família. Esse trabalho pode ajudar a organizar os pensamentos, lidar com medos infundados e fortalecer as relações entre todos os membros da casa”, ressalta Marcelle.

Psicoeducação é outro recurso poderoso nessa etapa. Aprender mais sobre o TEA, suas nuances e como lidar com ele ajuda os pais a se sentirem mais confiantes e preparados para lidar com os desafios diários. Marcelle recomenda que famílias procurem profissionais e instituições reconhecidas: “Uma boa base de conhecimento e apoio é essencial para que o cuidado seja pleno, tanto para os pais quanto para a criança.”

Como agir após o diagnóstico de autismo em crianças

autismo em crianças
Saiba o que fazer caso seu filho receba o diagnóstico de autismo – Freepik

Diante de um diagnóstico de autismo, é importante que os pais mudem o foco de possíveis arrependimentos para ações que promovam o bem-estar da criança e da família como um todo. Aqui estão algumas estratégias práticas recomendadas pelos especialistas:

  1. Busque apoio especializado
    Trabalhar com profissionais que entendem o TEA pode fazer toda a diferença na qualidade de vida da criança e dos pais. Isso inclui acompanhamento terapêutico para o desenvolvimento da criança e também para o suporte emocional dos cuidadores.
  2. Construa uma rede de apoio
    Procurar grupos de pais que enfrentam desafios semelhantes ajuda a diminuir a sensação de isolamento e possibilita trocas valiosas. Instituições especializadas, como a Academia do Autismo, também podem oferecer recursos educativos e eventos para integração.
  3. Pratique a autocompaixão
    É fundamental que os pais sejam gentis consigo mesmos e compreendam que não existe um “manual perfeito” para criar filhos. “Erros acontecem, e nem tudo está sob o controle dos pais. Amar e priorizar a criança acima das dificuldades é o que realmente importa”, destaca Marcelle.
  4. Estabeleça objetivos claros
    Após o diagnóstico, trabalhar em planos concretos de desenvolvimento é essencial. Isso pode incluir adaptações no dia a dia, acompanhamentos profissionais regulares e investimentos em atividades que estimulem a autonomia e as habilidades da criança.

O futuro de crianças com TEA

Com o diagnóstico precoce e intervenções adequadas, muitas crianças no espectro autista desenvolvem importantes habilidades e conseguem alcançar altos níveis de autonomia. Mas é imprescindível que os pais se sintam emocionalmente preparados para trilhar esse caminho junto aos filhos.

Fábio Coelho reforça que esse é um processo contínuo e desafiador, mas que traz grandes recompensas: “Com apoio correto e muito amor, pais e filhos podem se desenvolver juntos nessa jornada. Lembrar que não estão sozinhos e que existem muitos recursos disponíveis é um passo importante para encarar o futuro de maneira mais confiante.”

O diagnóstico de autismo pode parecer assustador à primeira vista, mas deve ser encarado como uma oportunidade para transformar desafios em conquistas. O autismo não é culpa dos pais, e carregar esse peso pode prejudicar o cuidado necessário.

Por isso, buscar apoio emocional e profissional, investir em conhecimento e redes de suporte e praticar a autocompaixão são atitudes que não apenas ajudam a criança, mas fortalecem toda a família. Afinal, trilhar essa jornada com amor e dedicação é o que realmente faz a diferença.

Leia também:

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Tags: apoio emocionalautismodesenvolvimento infantilDiagnóstico de autismopsicoeducaçãoRede de Apoiosaúde mentalterapia para paisTranstorno do Espectro Autista
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Marina Borges

Marina Borges

Marina Borges é jornalista formada pela Unesp e amante de esportes, séries e gatos. Em AnaMaria, atua como repórter e escreve sobre comportamento, saúde e atualidades.

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