Para além da celebração, o Dia Internacional da Mulher é uma data de luta. Sem amenizar a situação, o evento teve início em 1908 a partir de um movimento operário, quando 15 mil mulheres marcharam pela cidade de Nova York, nos Estados Unidos, em busca de redução das jornadas de trabalho, melhores salários e direito ao voto.
A proposta de tornar a data internacional veio da ativista alemã Clara Zetkin, durante a Conferência Internacional de Mulheres Socialistas em Copenhague, em 1910. O Dia Internacional da Mulher, no entanto, foi reconhecido apenas em 1975, quando a ONU (Organização das Nações Unidas) passou a celebrar a ocasião.
O dia 8 de março, número formalizado após uma greve em meio à guerra em 1917, celebra os avanços das mulheres na sociedade, política e economia, mas também simboliza a luta contra desigualdade de gênero e preconceitos, que ainda são muito comuns no dia a dia.
Pensando em refletir sobre a data, AnaMaria convidou as influenciadoras e empresárias Gabriela Morais (ex-Pugliesi), Thássia Naves e Luana Génot para entender o que elas pensam sobre o Dia da Mulher e como é possível melhorar. As três abordam temas como mercado de trabalho, família, direitos e mais. Confira:
Gabriela Morais, influenciadora e fundadora da Gaab Wellness e Ritua
“O Dia [Internacional] da Mulher significa lembrar da nossa força e da nossa magnitude, mas é principalmente sobre valorizar aquela que é capaz de dar a vida, sendo a fortaleza da familia. E hoje mais do que nunca, vemos o quanto é importante o papel da mulher no mercado de trabalho, já que temos ganhado cada vez mais destaque em posições de liderança que antes eram dominadas por homens.”
Thássia Naves, influenciadora de moda e Forbes Under 30
“Sem dúvidas é um momento de celebração, de reforçar e de lembrarmos a força e potência feminina seja dentro de casa, no ambiente profissional… é uma data muito importante para a gente valorizar toda as mulheres ao nosso redor, e claro, lembrar de lutarmos diariamente por nossos espaços.”
Luana Génot, fundadora e CEO ID_BR
“O Dia da Mulher é um marco importante, mas devemos ir além da sazonalidade, reconhecendo que os direitos das mulheres ainda são negligenciados e conquistados por meio de muitas lutas. Precisamos garantir que a discussão sobre os direitos femininos permeie todos os dias do ano, com mais mulheres em todas as esferas de poder, representando a pluralidade de mulheres, incluindo negras, indígenas e com deficiência.”
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