O puerpério, também conhecido como pós-parto, é um período desafiador para muitas mulheres, exigindo suporte físico e emocional. A atriz Giselle Itié, em entrevista ao podcast ‘Exaustas’, revelou detalhes do abandono por parte de Guilherme Winter, pai de seu filho, durante os primeiros dias de vida do bebê. Dez dias após o parto, o ator teria deixado Gisele sozinha em meio ao isolamento da pandemia, uma experiência que a atriz descreveu como assustadora.
Neste contexto, Giselle destacou a relevância de sua rede de apoio, composta principalmente por mulheres como sua mãe e irmã, que foram fundamentais para enfrentar os desafios do puerpério. Esse relato chama atenção para a importância de ter pessoas próximas e dispostas a ajudar, especialmente quando o suporte do parceiro é ausente.
O papel da rede de apoio no puerpério
Durante o puerpério, a rede de apoio é essencial para ajudar as mães a lidarem com as mudanças físicas e emocionais que acompanham o pós-parto. O abandono sofrido por Guilherme Winter intensificou o isolamento de Giselle, deixando-a mais vulnerável em um momento já delicado.
Ao compartilhar sua experiência, a atriz enfatizou como sua mãe assumiu um papel indispensável nesse período, oferecendo suporte emocional e ajudando nos cuidados com o bebê. A atriz também mencionou a solidariedade de outras mulheres que fizeram parte de sua rede de apoio, desde familiares até amigas próximas.
Esse tipo de suporte ajuda a aliviar a carga mental e física da mãe, especialmente em situações de abandono ou ausência de corresponsabilidade parental. Segundo especialistas, uma rede de apoio sólida pode prevenir ou minimizar problemas como depressão pós-parto, ansiedade e sensação de isolamento.
As consequências do abandono
O relato de Giselle também traz à tona os impactos emocionais do abandono parental. Para muitas mães, especialmente em contextos de isolamento como a pandemia, a ausência de um parceiro pode gerar sentimentos de rejeição, solidão e sobrecarga.
A atriz mencionou como o abandono por Guilherme Winter afetou sua experiência inicial de maternidade, transformando o puerpério em um período ainda mais desafiador. No entanto, sua rede de apoio feminina foi crucial para que ela pudesse atravessar esse momento difícil.
A falta de suporte por parte do pai da criança não só compromete o bem-estar da mãe, mas também pode afetar a dinâmica familiar a longo prazo. Isso reforça a importância de ambos os pais estarem presentes e atuantes durante o período pós-parto, assumindo responsabilidades iguais nos cuidados com o bebê.
Como construir uma rede de apoio eficiente
Para mulheres que enfrentam o puerpério, contar com uma rede de apoio pode ser a diferença entre uma experiência positiva e um período de extrema dificuldade. Aqui estão algumas dicas para construir e fortalecer essa rede:
- Identifique pessoas de confiança: amigos próximos, familiares e até grupos de mães podem ser uma fonte valiosa de suporte;
- Não tenha medo de pedir ajuda: muitas vezes, as pessoas estão dispostas a ajudar, mas não sabem como ou quando. Ser clara sobre suas necessidades é importante;
- Busque apoio profissional: profissionais como doulas, psicólogos ou consultores de amamentação podem oferecer suporte especializado;
- Conecte-se com outras mães: compartilhar experiências com quem está passando pela mesma fase pode ser reconfortante e inspirador.
A experiência de Giselle Itié reforça que o apoio durante o puerpério não precisa vir exclusivamente do parceiro. Redes femininas, em particular, podem ser extremamente solidárias e empáticas, criando um ambiente acolhedor e seguro para as novas mães.
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