quarta-feira,27 agosto , 2025
Revista Ana Maria
  • Astrologia
  • Bem-estar
  • Beleza
  • na TV
  • Comportamento
  • Carreira
  • Dinheiro
  • Últimas Notícias
  • Receitas
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Astrologia
  • Bem-estar
  • Beleza
  • na TV
  • Comportamento
  • Carreira
  • Dinheiro
  • Últimas Notícias
  • Receitas
Sem resultado
Veja todos os resultados
Revista Ana Maria
Sem resultado
Veja todos os resultados
Início Comportamento

5 apegos que nos mantêm em relações ruins

Saiba como os apegos emocionais influenciam nossas escolhas e por que tantas mulheres permanecem em relações ruins

Jéssica Batista Por Jéssica Batista
27/08/2025
Em Comportamento
apegos emocionais

Saiba como os apegos emocionais influenciam nossas escolhas - Crédito: FreePik

Share on FacebookShare on TwitterEnviarEnviar

Sair de uma relação ruim não é apenas uma decisão racional. Muitas mulheres sentem que deveriam dar um basta, mas permanecem presas a vínculos que machucam. Isso acontece porque, por trás da razão, existem forças emocionais invisíveis que aprisionam.

Como explica a especialista Mayra Cardozo, terapeuta e advogada, “por mais que a mente diga ‘isso não me faz bem’, existe algo mais profundo que nos mantém ali — uma força emocional e inconsciente que opera abaixo da superfície”, afirma ela.

PROPAGANDA

Segundo o relatório Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil (2025), do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 37,5% das mulheres continuam em relacionamentos prejudiciais por medo da solidão, baixa autoestima ou pela esperança de que o parceiro mude. Esses números confirmam que não se trata apenas de lógica, mas de apegos emocionais que agem de forma inconsciente.

LeiaMais

país mais igualitário e seguro para mulheres

Conheça o país mais igualitário e seguro para mulheres

27/08/2025
Etarismo Eliana

Etarismo: Eliana mostra lista de críticas que recebe sobre sua idade

27/08/2025

Apego à ilusão de segurança e proteção

Um dos apegos mais comuns está na crença de que amor significa proteção. Muitas vezes, no entanto, essa “proteção” se confunde com controle.

PROPAGANDA

“Em relações abusivas, o outro muitas vezes se apresenta como quem ‘sabe o que é melhor’, limitando a liberdade da mulher sob o pretexto de cuidado”, diz Mayra. Essa dinâmica está ligada ao chamado “complexo de Cinderela”: a busca inconsciente por alguém que nos salve do desamparo. O problema é que, nesse jogo, o agressor promete proteção, mas entrega prisão.

Medo do abandono e apego à instabilidade

O medo de ficar só é um sentimento universal e, em alguns casos, aprisiona ainda mais do que a própria solidão. “O medo de ficar só é um dos afetos mais primitivos que carregamos. Ele nasce, muitas vezes, de experiências precoces de rejeição ou negligência emocional”, explica a especialista.

PROPAGANDA

Por isso, algumas mulheres acabam aceitando relações instáveis e dolorosas. Afinal, como lembra Mayra, a frase ‘antes mal acompanhada do que só’ não é apenas uma crença cultural — é uma tentativa inconsciente de evitar o contato com o próprio desamparo.

Baixa autoestima e apego às migalhas de afeto

Quando a autoestima está fragilizada, qualquer gesto de carinho pode parecer suficiente. Mas aceitar pouco em nome do medo de perder é um dos maiores perigos.

“A mulher que não acredita em seu próprio valor passa a supervalorizar o que, na verdade, seria o mínimo em qualquer relação saudável”, explica Mayra. Nesse contexto, migalhas de afeto se confundem com amor, criando vínculos baseados em carência e dependência.

Apego à admiração: quando o outro se torna espelho

A necessidade de validação externa também prende muitas mulheres em relacionamentos tóxicos. “Em muitos relacionamentos, o agressor usa elogios, reconhecimento e validação como forma de manter o controle. A mulher passa a depender desse olhar externo para se sentir ‘vista’”, destaca Mayra.

Essa dependência torna o vínculo menos uma escolha e mais uma questão de sobrevivência emocional, já que o valor pessoal deixa de vir de dentro.

apegos emocionais
Saiba como os apegos emocionais influenciam nossas escolhas – Crédito: FreePik

Apego à comodidade e à zona de conforto

Nem sempre é o drama que prende. Às vezes, é o hábito, a rotina e o medo da mudança. “Muitas mulheres permanecem em relações mornas, levemente tóxicas, porque acreditam que ‘já estão ali mesmo’, que ‘ninguém é perfeito’, que ‘pior seria começar tudo de novo’”, aponta Mayra.

Esse tipo de apego revela o receio de enfrentar o luto do fim e a reconstrução da vida. Mesmo infeliz, a mulher fica, porque sair exige força e coragem para se reinventar.

O caminho da libertação

Segundo Mayra, a psicanálise nos mostra que, muitas vezes, não é o outro que nos prende — somos nós que ainda não conseguimos soltar os fantasmas internos que alimentam esse tipo de vínculo.

Por isso, a libertação vai além de dizer “basta”. É reconhecer dores antigas, curar feridas e reconstruir a autoestima. “Libertar-se é mais do que sair de um relacionamento. É sair do enredo que nos ensinou a aceitar pouco e reconstruir o desejo com base no amor-próprio, não na carência”, conclui a especialista.

Resumo: Os apegos emocionais — como o medo da solidão, a baixa autoestima e a busca por proteção — ajudam a explicar por que muitas mulheres permanecem em relações ruins. Reconhecer esses padrões, como aponta Mayra Cardozo, é o primeiro passo para quebrar o ciclo e se libertar.

Leia também:

Etarismo: Eliana mostra lista de críticas que recebe sobre sua idade

Tags: Amor Próprioapegos emocionaisDependência emocionalmedo do abandonorelação ruim
ANTERIOR

Refluxo e garganta irritada: existe relação?

PRÓXIMO

Concentrado, isolado ou hidrolisado: saiba como escolher o Whey Protein

Jéssica Batista

Jéssica Batista

Jéssica Batista é jornalista em formação pela Universidade Cidade de São Paulo. Apaixonada por séries, cinema e por contar boas histórias, em AnaMaria, escreve sobre comportamento, finanças pessoais e atualidades.

CompartilharTweetEnviarCompartilhar

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

que horas estreia minha vida com a família walter

Que horas estreia ‘Minha Vida Com a Família Walter’ na Netflix?

27/08/2025
Shampoo vicia? Entenda. Foto: FreePik

Shampoo vicia? A verdade sobre a necessidade (ou não) de trocar seus produtos capilares

27/08/2025
país mais igualitário e seguro para mulheres

Conheça o país mais igualitário e seguro para mulheres

27/08/2025
Como usar sua bota da maneira certa em seus looks

Como usar sua bota da maneira certa em seus looks

27/08/2025
Val Marchiori

Quando fazer mamografia?

27/08/2025
Whey Protein

Concentrado, isolado ou hidrolisado: saiba como escolher o Whey Protein

27/08/2025

GRUPO PERFIL – Argentina, Brasil, Uruguai, Chile, Estados Unidos, Portugal e Índia

AnaMaria |  AnaMaria Receitas | Aventuras na História | CARAS | CineBuzz | Contigo | Máxima | Perfil Brasil | Recreio | SportBuzz | RSVP

Rede de sites parceiros:

Bons Fluidos | Holywood Forever TV  | Mais Novela | Manequim | Márcia Piovesan | Rolling Stone Brasil | Viva Saúde | FFW

PERFIL Brasil Av. Eusébio Matoso, 1.375 10º andar – CEP: 05423-905 | São Paulo, SP

Anuncie no Grupo Perfil +55 (11) 2197-2000 ou [email protected]

Clique aqui e conheça nosso Mídia Kit

Política de privacidade

Categorias

  • AnaMaria Testa
  • Astrologia
  • Atualidades
  • Beleza
  • Bem-estar e Saúde
  • Carreira
  • Casa
  • Comportamento
  • Dieta e Emagrecimento
  • Dinheiro
  • Diversos
  • DIY
  • Educação
  • Famosos
  • Maternidade
  • Moda
  • Programação da TV
  • Relacionamento
  • Tecnologia

Direitos Autorais Grupo Perfil. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Perfil.com Ltda.

Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Astrologia
  • Bem-estar
  • Beleza
  • na TV
  • Comportamento
  • Carreira
  • Dinheiro
  • Últimas Notícias
  • Receitas