A Colômbia oferece inúmeras experiências, desde a Floresta Amazônica até as três cordilheiras, passando por praias, ilhas e vales. Durante 20 dias, conheci a movimentada Bogotá, capital do país, a cidade de Medellín, famosa pelo cartel de drogas comandado por Pablo Escobar, e Cartagena das Índias, no mar do Caribe colombiano.
A simpatia dos colombianos com estrangeiros independe do lugar. No entanto, de todas as vivências, passar dez dias em Cartagena das Índias foi o que mais me impressionou. O trabalho socioambiental do premiado restaurante Celele e do hotel 5 estrelas OSH contribuíram para um turismo consciente e, sem dúvidas, memorável.
Além do sol e das águas cristalinas, contar com o auxílio do especialista em gestão de viagens Augusto Furtado foi mais uma grata surpresa para poder desfrutar com tranquilidade desse paraíso chamado Colômbia.
Bogotá e Medellín
O início da viagem foi em Bogotá, a capital do país, com muita agitação, inclusive, com manifestações estudantis e crimes de atentado a vida de um senador. Por lá, assim como acontece em qualquer cidade grande, visitei bares e restaurantes repletos de turistas. O que mais se destacou foi o renomado Andrés Carne de Rés (Carne bovina, em tradução para o português). Comi churrasco bovino, torresmo crocante e bebi a cerveja nacional Club Colombia Roja.
Também em Bogotá, subi o teleférico Monserrate, que fica a mais de 3 mil metros de altitude, por R$ 45, onde tem feira gastronômica típica e o restaurante Casa Santa Clara.
Em Medellín, conheci a Comuna 13, ponto turístico conhecido como o lugar do traficante Pablo Escobar. Com o auxílio da moradora Alejandra Hernández, subi o morro para tomar uma cerveja, ouvir músicas nacionais e contemplar a vista da comunidade emblemática. Teleférico e escadas rolantes permitem o fácil acesso ao bairro, mas é preciso estar na companhia de um guia ou ter amizade com algum morador local. Do contrário, o risco de ser obrigado a sair é grande.
Buzinas de carros e “assédio” nas ruas
O ruído de buzinas de carros é corriqueiro, seja de taxistas ávidos pela atenção de um cliente em potencial ou pelo trânsito nem um pouco tranquilo. O conselho é: acostume-se.
Outro incômodo para turistas é o “assédio” de vendedores e guias turísticos em todos os lugares. O conselho segue o mesmo: acostume-se.
Cartagena de Índias e o mar do Caribe
Como mencionado anteriormente, Cartagena foi a cidade que mais me agradou. Afinal, a vontade de desfrutar das praias e ilhas de águas cristalinas era imensa. Por isso, nos primeiros dias, fiquei em um hostel (hotel de quarto compartilhado) para economizar na hospedagem. O Republica Hostel foi a melhor opção por ser ponto de encontro de mochileiros de todo o mundo, além de ter piscina e uma ótima localização (no centro histórico).
A praia mais acessível é a Bocagrande, onde é possível tomar uma cerveja e comer ceviche dos carrinhos ambulantes.
OSH hotel 5 estrelas
Durante quatro dias, hospedei-me no OSH, um hotel diferenciado, no artístico e seguro bairro Getsenani. A diária da suíte sai por R$ 925 (casal), com direito a um completo café da manhã, piscinas e muito mais comodidades.
Nesse ambiente, desfrutei de maravilhosas tardes de pôr do sol, taças de prosecco, por R$ 54, e um serviço impecável.
Restaurante Celele
Eleito como um dos 50 melhores restaurantes do mundo em 2025, o Celele tem responsabilidade socioambiental e muita riqueza típica colombiana. O chef Jaime Rodríguez se preocupa com cada detalhe, desde a apresentação até a procedência comunitária dos ingredientes utilizados.
O cliente é dono da vivência, desde a escolha do prato do menu até a forma de experimentar. Com o auxílio de talheres apropriados, fui encorajada pelo garçom a misturar o prato servido com minhas próprias mãos. O resultado foi uma degustação memorável: sabor, texturas e resultado perfeitos.
É importante fazer reserva antes porque o local é disputado e não atende na porta sem agendamento prévio.
Compras
São tantas possibilidades de compras, de verdade, que é possível se esquecer do propósito maior da viagem: contemplar o original e local de Cartagena. Por isso, demorei até encontrar os excelentes produtos confeccionados por colombianos, como o chapéu de palha K’lamar, popr R$ 340, e a bolsa perfeita de nácar com alça trançada, por R$ 1.000.
Éteka Slow Beach: um dia sem arrependimento
Apesar de ser possível se hospedar, passei apenas um dia na Éteka. Localizado na Isla de Rosário, o espaço privado é um hotel e também um “day use” ou “pasadía”. Por R$ 300, é possível curtir as praias de águas cristalianas e translúcidas, piscina e almoço inclusos. Vale muito a pena.
Como chegar
Viajei de Copa Airlines e tive problema na emissão do ticket após o check in online. Isso porque a companhia aérea exigiu minha presença no balcão de embarque mesmo após o fornecimento de todos os dados necessários. Incialmente, pensei que fosse alguma restrição com base na necessidade de vacina contra febre amarela. No entanto, a exigência era da passagem de volta já comprada. Algo que não aconteceu com viajantes de outras companhias aéreas.
Por isso, indico a tranquilidade de contar com um especialista em gestão de viagem nesse caso: Augusto Furtado
“A Copa Airlines faz esses trajetos a partir do Brasil, porém, sempre com escala no seu hub, a Cidade do Panamá. E essa foi o companhia que utilizamos no trecho Brasil – Colômbia, tanto na ida, chegando por Bogotá, quanto na volta, saindo de Cartagena. O programa de milhagem para as emissões foi a Azul Pelo Mundo, através dos acordos bilaterais com a ConnectMiles, parceiras StarAlliance, voamos Copa com milhas da Azul”, explica Augusto, sobre as passagens de quase R$ 3,5 mil, que saíram por 74 mil pontos, proporcionando um desconto expressivo.
Para se chegar na famosa ilha de Cartagena, é necessário utilizar voos internos, realizados por diversas companhias. “A nossa opção foi pela low cost Jetsmart, nos trechos Bogotá a Medellín e, então, Cartagena. Lembrando que, por serem voos muito curtos, praticamente, não há serviço de bordo, somente água. Além disso, se paga por qualquer bagagem além do item pessoal”, completa ele.
Para quem utiliza pontos, todos os principais programas nacionais de pontos podem atender quem deseja chegar na Colômbia, basta saber qual deles atende melhor a sua cidade e suas necessidades.
Para quem quer saber mais sobre como voar melhor e aproveitar de fato as suas milhas, a conversa com Augusto Furtado, CEO da GoBlack, especialistas em Gestão de Viagens, é fundamental.