Temperatura baixando, junto com a sensação de um friozinho bom, bem típico da Estação do Outono que acabou de chegar. Enquanto isso, você ajusta um casaco aconchegante, calça aquela bota marrom que já estava guardada há um tempão no armário, toma um café quentinho e dá aquela última olhada no espelho. Nesse momento, surge um insight:
— “Acho que preciso fazer alguma coisa nesse cabelo. Será que eu corto? Ou será faço luzes?”.
Logo depois, inspirada pelas cores terrosas do outono, vem outra ideia:
— “E se eu virar ruiva? Hummm…Não sei… Na verdade sinto que preciso mudar alguma coisa na minha vida. Será que é o cabelo? Ou será que chegou a hora de sair desse emprego…Talvez seja melhor tentar mudar de setor…”
Então, imediatamente, uma voz interna sussurra:
— “Não, para com isso, você não fica bem de ruiva e todo mundo vai te estranhar. Seu marido adora seu cabelo comprido e pra quê contrariar? E nem pense em mudar de trabalho agora, estamos passando por uma crise econômica e você vai acabar desempregada.”
Imediatamente você ignora essa voz, engole o café, passa o batom (que já acabou, mas ainda não tem coragem de jogar fora), apaga a luz, pega a bolsa e sai para trabalhar – e de novo – frustrada com o velho ciclo que acabou de se repetir.
Bom, agora pare e pense: sabe de quem é essa voz que sussurrou no seu ouvido e te deixou frustrada? Surpreendentemente, não é a sua! Aliás, eu ouso dizer que pode ser de suas ancestrais.
Afinal, nossa família carrega certos paradigmas que vão sendo transmitidos de geração em geração, e com o tempo, vamos aceitando e adaptando esses padrões à nossa realidade, muitas vezes sem questionar. No entanto, o nosso instinto feminino fareja que há algo por trás desse ‘véu de tabus’, algo que precisa ser revelado e explorado.
Então surge uma pergunta: Como me libertar desses ciclos repetitivos e romper com velhos padrões?
Felizmente, é exatamente nesse momento que a natureza, com sua sabedoria sublime, nos ensina a enxergar o que há do outro lado do espelho.
Como a Estação do Outono pode trazer Conforto Emocional e te ajudar a se libertar de ciclos repetitivos
O outono é uma estação de transformações, um portal aberto para o novo—e essa renovação é um dos principais temas do livro Ela Sou Eu, de Daniela do Lago. A autora mergulha nos padrões ancestrais e na força da intuição feminina, convidando as leitoras à uma experiência de autoconhecimento. A obra, que está sendo publicada na Espanha e será lançada em breve no Brasil, explora segredos familiares, amores interrompidos e dores que atravessam gerações. Além disso, nos convida a romper estruturas que se repetem inconscientemente e bloqueiam nossa conversa íntima diante do espelho.
Durante séculos, nossas ancestrais viveram ciclos de medo e escassez, repetindo padrões que conhecemos bem, como guardar um batom vazio por medo de não encontrar outro igual, hesitar em mudar o visual para evitar críticas ou temer uma ascensão profissional por receio de perder o emprego. Por outro lado, a Estação do Outono, nos ensina a deixar para trás o que não nos serve mais, nos convidando a reavaliar ‘verdades’ que nunca foram questionadas e a criar espaço para nos reinventarmos.
Na mitologia grega, esse movimento se reflete no mito da Deusa Perséfone, que transita entre dois mundos: o acolhimento materno de Deméter e o reino transformador de Hades. Seu símbolo representa o equilíbrio entre luz e sombra, nos ensinando a abraçar as mudanças e a nos reconectar com nossa natureza primitiva, nos preparando para o renascimento na primavera.
Como a Imagem Pessoal reflete nosso momento de vida
Padrões familiares muitas vezes se manifestam em nossa aparência. O que vestimos, os acessórios que usamos e até a forma como nos maquiamos podem carregar histórias que já não fazem mais sentido. Por isso, o cuidado com a Imagem Pessoal não é apenas uma questão de estética, mas uma representação poderosa de encerramento e recomeço.
Como Consultora de Imagem Integrativa, vejo essa conexão todos os dias. Afinal, muitas mulheres, ao mudarem seu visual, não estão apenas transformando a aparência, mas também encerrando capítulos, deixando para trás crenças limitantes e assumindo sua verdadeira identidade.
Me lembro bem de uma experiência marcante que tive numa sessão: atendi uma mulher que, ao se olhar no espelho, começou a chorar e dizer: — “Essa sou eu! Essa sou eu!”. Naquele instante, nos abraçamos, choramos juntas e celebramos seu renascimento. Foi um momento poderoso, que mostrou como a imagem vai muito além da estética—é um reflexo da alma.
A estação do outono pode ser um portal de autoconhecimento, e o espelho, uma boa ferramenta para atravessá-lo!
Pequenos Rituais para aproveitar a Energia de Renovação do Outono
Para tornar essa fase ainda mais significativa, algumas práticas podem ajudar no seu caminho de transformação:
- Faça uma limpeza energética no guarda-roupas
- Se achar que faz sentido, antes de começar mexer no armário, acenda um incenso de maçã ou canela e sinta o cheiro da energia de outono se manifestar.
- Olhe para o seu armário como um álbum de fotografias. Analise as peças que trazem boas lembranças e que você quer cultivar, e as negativas, que assim como folhas secas das árvores, precisam cair. Organize tudo que puder e deixe somente o que fizer sentido para sua nova fase.
- Experimente um novo estilo
- Seja um corte de cabelo, uma cor diferente de batom ou um acessório que represente essa transição— pequenas mudanças externas podem simbolizar grandes transformações internas.
- Se quer ficar ruiva, mas tem dúvidas se essa cor está na sua paleta, faça uma Análise de Coloração Pessoal e descubra o tom de ruivo ideal para sua estação.
- Conecte-se com a sua intuição
- Pratique momentos de introspecção simplesmente observando a natureza ao seu redor. Aos poucos, você vai perceber muitas semelhanças entre as nuances da estação—como cores, cheiros e texturas—e suas próprias emoções, comportamentos e aparência.
- Anote os insights que teve nos últimos meses e estabeleça novas intenções para o futuro—como mudar de trabalho, por exemplo. O outono é o momento perfeito para esse balanço.
O Convite de “Ela Sou Eu”
Como vimos, o outono nos ensina a importância de deixar as folhas caírem, para que, com o tempo, a primavera possa florescer. Da mesma forma, é necessário liberar o que nos prende ao passado e assumir a identidade que realmente desejamos manifestar no mundo. Nesse contexto, o livro Ela Sou Eu nos convida a soltar o peso das antigas limitações e a acolher nossa natureza de maneira mais consciente e autêntica.
A reflexão que fica é: o que você está pronta para deixar cair neste outono?
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Daniela do Lago, é professora, palestrante e escritora com mais de 20 anos de experiência em Gestão de Pessoas, treinamentos corporativos e desenvolvimento de carreira. Ao longo da sua trajetória, já impactou milhares de pessoas com suas obras publicadas. Agora, em seu sexto livro, ela se aprofunda no universo emocional e intuitivo, explorando como crenças e comportamentos herdados podem influenciar nossas escolhas e trajetórias. Além disso, vivendo em Madri e se consolidando como escritora internacional, ela nos convida a olhar para dentro e assumir, de fato, a identidade que desejamos manifestar no mundo.
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