DJ de sucesso e referência no funk, Yani de Simone compartilha sua trajetória, revela novos projetos e reflete sobre sua evolução pessoal e profissional. A ex-A Fazenda 6 também fala sobre sua participação no reality e como a experiência ajudou a mudar sua imagem.
“Foco na meta e ignora o que não agrega”
Para aqueles que sonham em trilhar um caminho no mundo da música e do entretenimento, Mulher Filé dá um conselho direto e sem rodeios. “Coloca uma meta e vai atrás dela. Todo mundo tem opinião, mas você sabe onde quer chegar. Escute os conselhos, filtre o que for produtivo e o que não for, ignora. Vai ter muita gente que não quer ver o seu sucesso, então foca na sua meta e segue em frente”, declarou.
Novos projetos e expansão na carreira
Além do sucesso como DJ, Filé está investindo em novos projetos. “Estou abrindo uma empresa para agenciar outros artistas do funk. Também contratei uma equipe para me ajudar a lançar um programa na web. Além disso, tenho novos lançamentos musicais a caminho, já gravei com MCGP, MCJ Vila e vou gravar com a DJ Nat. Minha festa está bombando e tenho muita coisa para este ano, graças a Deus”, contou.
A valorização do funk e o espaço das mulheres
A artista também falou sobre a evolução do funk ao longo dos anos. Segundo ela, a valorização do gênero musical é evidente, especialmente com o aumento do cachê dos artistas. “Antigamente, a gente tinha caixas de 300, 500 reais. Hoje, o funk está mais valorizado, bombando nas plataformas de streaming e sendo reconhecido mundialmente. Isso me deixa muito feliz, porque agora os funkeiros podem viver da sua arte”, disse.
Filé também comentou sobre os desafios de ser mulher no cenário funk, ainda dominado por homens. “Eu me tornei uma referência para outras meninas, para entenderem que, por mais difícil que seja, a gente pode conquistar nosso espaço. Meus números de shows mostram isso”, afirmou.
A Fazenda 6 e a mudança de imagem
Outro momento importante de sua trajetória foi a participação em A Fazenda 6, reality show da Record TV, em 2013. “Foi um divisor de águas. As pessoas puderam me conhecer além da Mulher Filé funkeira, viram que eu era uma menina do bem, que gostava de curtir a vida, mas sem confusão. Talvez eu tivesse uma imagem de barraqueira, mas mostrei que não sou assim”, ressaltou.
Gratidão a Mr. Catra e ascensão como DJ
Ao relembrar o início de sua carreira, Filé não deixou de mencionar a importância de Mr. Catra. “Ele me abriu as portas no funk, me incentivou a cantar e seguir meu caminho. Entrei para o Furacão 2000, minha música viralizou nos bailes e comecei a crescer. Depois de um tempo, passei por uma fase difícil como MC, mas me reinventei como DJ. Fiz um curso, trabalhei muito e hoje sou dona da label Quintal da Filé, que reúne milhares de pessoas. Faço, em média, 100 shows por mês, 20 a 25 por semana”, celebrou.
Com muito esforço e determinação, Mulher Filé segue se reinventando e conquistando seu espaço na música. Seu conselho para quem quer vencer? “Foco na meta e vai pra luta!”.