Cada vez mais distante da ideia de que é um procedimento reservado à velhice, o transplante capilar vem sendo procurado por homens e mulheres ainda na casa dos 30 e 40 anos, inclusive por figuras públicas que ajudaram a tirar o tema do campo do tabu. Nomes como Bruno Gagliasso, Malvino Salvador e Sergio Guizé já falaram abertamente sobre terem recorrido à técnica para corrigir entradas ou perda de densidade capilar, reforçando uma mensagem que especialistas defendem há anos: não existe uma idade certa para o transplante, mas sim o momento correto, definido por avaliação médica.
Bruno Gagliasso, por exemplo, já declarou em entrevistas que a decisão foi motivada por autoestima e bem-estar, e não por vaidade excessiva. O ator afirmou que se sentir bem com a própria imagem faz diferença no dia a dia. Malvino Salvador também já comentou que não vê problema em recorrer ao procedimento quando ele é bem indicado e seguro. Sergio Guizé, por sua vez, destacou que o avanço da medicina e o acesso à informação tornaram o transplante capilar um tema mais transparente e menos cercado de preconceitos.
Para o cirurgião capilar Daniel Amadeu, esses exemplos ajudam a desconstruir a noção equivocada de que o transplante capilar está ligado apenas ao envelhecimento. “A idade cronológica, por si só, não é um critério seguro para indicar o procedimento. O mais importante é uma avaliação médica criteriosa, que considere o padrão de queda, a estabilidade da alopecia e um planejamento de longo prazo”, afirma.
Segundo o especialista, é essencial compreender que o transplante capilar é um procedimento definitivo, enquanto a alopecia androgenética é progressiva. “Em pacientes muito jovens, especialmente antes dos 21 a 23 anos, o padrão de queda ainda costuma ser instável. Operar precocemente pode levar à perda contínua dos fios naturais ao redor da área transplantada e comprometer o resultado ao longo dos anos”, explica.
Daniel Amadeu ressalta que outros fatores pesam mais do que a idade na indicação do procedimento. “O diagnóstico correto do tipo de alopecia, a qualidade e a quantidade da área doadora e a proporção entre a área doadora e a receptora são determinantes para um bom resultado”, diz. Ele reforça que o transplante não cria novos fios. “Nós apenas redistribuímos os folículos existentes, por isso o planejamento precisa ser técnico, realista e pensado para o futuro.”
O médico observa que o aumento da procura pelo transplante entre homens de 20 a 35 anos está ligado a mudanças comportamentais. “A valorização da imagem pessoal, a exposição constante nas redes sociais e a popularização de técnicas modernas, como a FUE, fizeram com que mais jovens buscassem o procedimento”, afirma. Ele acrescenta que o desafio do especialista é orientar o paciente com responsabilidade. “É fundamental evitar indicações precipitadas e explicar como a alopecia pode evoluir ao longo da vida.”
Existe idade certa para transplante capilar? Especialista explica por que essa ideia é um mito
Cada vez mais distante da ideia de que é um procedimento reservado à velhice, o transplante capilar vem sendo procurado por homens e mulheres ainda na casa dos 30 e 40 anos, inclusive por figuras públicas que ajudaram a tirar o tema do campo do tabu. Nomes como Bruno Gagliasso, Malvino Salvador e Sergio Guizé já falaram abertamente sobre terem recorrido à técnica para corrigir entradas ou perda de densidade capilar, reforçando uma mensagem que especialistas defendem há anos: não existe uma idade certa para o transplante, mas sim o momento correto, definido por avaliação médica.
Bruno Gagliasso, por exemplo, já declarou em entrevistas que a decisão foi motivada por autoestima e bem-estar, e não por vaidade excessiva. O ator afirmou que se sentir bem com a própria imagem faz diferença no dia a dia. Malvino Salvador também já comentou que não vê problema em recorrer ao procedimento quando ele é bem indicado e seguro. Sergio Guizé, por sua vez, destacou que o avanço da medicina e o acesso à informação tornaram o transplante capilar um tema mais transparente e menos cercado de preconceitos.
Para o cirurgião capilar Daniel Amadeu, esses exemplos ajudam a desconstruir a noção equivocada de que o transplante capilar está ligado apenas ao envelhecimento. “A idade cronológica, por si só, não é um critério seguro para indicar o procedimento. O mais importante é uma avaliação médica criteriosa, que considere o padrão de queda, a estabilidade da alopecia e um planejamento de longo prazo”, afirma.
Segundo o especialista, é essencial compreender que o transplante capilar é um procedimento definitivo, enquanto a alopecia androgenética é progressiva. “Em pacientes muito jovens, especialmente antes dos 21 a 23 anos, o padrão de queda ainda costuma ser instável. Operar precocemente pode levar à perda contínua dos fios naturais ao redor da área transplantada e comprometer o resultado ao longo dos anos”, explica.
Daniel Amadeu ressalta que outros fatores pesam mais do que a idade na indicação do procedimento. “O diagnóstico correto do tipo de alopecia, a qualidade e a quantidade da área doadora e a proporção entre a área doadora e a receptora são determinantes para um bom resultado”, diz. Ele reforça que o transplante não cria novos fios. “Nós apenas redistribuímos os folículos existentes, por isso o planejamento precisa ser técnico, realista e pensado para o futuro.”
O médico observa que o aumento da procura pelo transplante entre homens de 20 a 35 anos está ligado a mudanças comportamentais. “A valorização da imagem pessoal, a exposição constante nas redes sociais e a popularização de técnicas modernas, como a FUE, fizeram com que mais jovens buscassem o procedimento”, afirma. Ele acrescenta que o desafio do especialista é orientar o paciente com responsabilidade. “É fundamental evitar indicações precipitadas e explicar como a alopecia pode evoluir ao longo da vida.”
Outro movimento que vem ganhando força é o transplante capilar feminino, quebrando antigos tabus. Durante muitos anos, acreditou-se que mulheres não eram boas candidatas ao procedimento por apresentarem padrões de queda mais difusos, mas essa visão vem mudando. “Com diagnóstico preciso e boa preservação da área doadora, mulheres bem selecionadas podem alcançar excelentes resultados”, explica Daniel Amadeu.








