A passagem de Fernando Sampaio por A Fazenda 17 terminou de forma conturbada — e, segundo a espiritualidade, isso já estava escrito nas cartas. O tarólogo e vidente Val Couto afirma que a eliminação do ator foi resultado de um erro estratégico e energético: enfrentar Gaby Spanic, uma das figuras mais carismáticas e simbólicas da edição.
Para o sensitivo, o embate entre os dois foi mais do que um simples conflito dentro do reality: tratou-se de uma verdadeira batalha espiritual.
“As cartas mostraram com clareza que, no momento em que Fernando decidiu bater de frente com ela, ele rompeu o fluxo natural da própria trajetória. Gaby representa um arquétipo de força, memória afetiva e magnetismo popular. Desafiar isso foi como tentar nadar contra uma maré cósmica”, explica Val.
Energia de rejeição
Segundo o tarólogo, ao entrar em rota de colisão com Gaby — eterna vilã de A Usurpadora —, o ator acabou ativando uma ‘egrégora de resistência’, ou seja, uma corrente energética que cresce conforme as reações do público e os acontecimentos do jogo.
“Cada briga, cada comentário negativo, cada polêmica alimentava essa egrégora e drenava a energia dele. O resultado? A rejeição aumentou, o carisma se perdeu e o desfecho foi a eliminação”, afirma.
As cartas já previam o corte
Antes mesmo da Roça, Val Couto diz ter visto no baralho cigano o símbolo do ‘corte’, indicando o fim de um ciclo.
“Era uma energia de fechamento. O universo já havia decidido que essa etapa precisava terminar para que novos caminhos se abrissem”, revela.
O conflito chegou a tal ponto que Gaby ameaçou deixar o programa caso o ator permanecesse, aumentando ainda mais a pressão da audiência e dos colegas. Para Val, essa reação é típica quando se lida com uma figura de forte poder simbólico.
“Ela é mais do que uma participante — é um símbolo. E símbolos não se enfrentam de qualquer forma.”
Lição espiritual e midiática
Para o tarólogo, a eliminação de Fernando Sampaio traz uma reflexão importante sobre o universo dos realities: imagem também é energia, e saber lidar com ela faz toda a diferença.
“Quem ignora o campo espiritual do jogo acaba sendo engolido pelo próprio movimento. Fernando errou ao deixar o ego falar mais alto e perdeu a chance de transformar o embate em aprendizado”, conclui Val Couto.