Daniela Paschoal, a Joana da novela ‘Poliana Moça’, do SBT, está com um novo trabalho, onde interpreta Sônia Lima na série ‘O Rei da TV’, da Star+, que conta a trajetória de Silvio Santos . Em entrevista exclusiva à AnaMaria Digital, a atriz contou sobre como foi a preparação para o papel, quais os maiores desafios dessa interpretação e experiências das gravações. Confira o bate-papo na íntegra a seguir!
Como você se preparou para interpretar Sonia Lima? Que tipo de pesquisa e treinamento você fez para compreender melhor a personagem?
R: Assisti a todos os vídeos que encontrei na internet, entrevistas antigas, entrevistas mais recentes e principalmente os vídeos do programa da época do Show de Calouros. Busquei fotos dos anos 80 e 90 para ter também como referência, e fui fazendo uma pastinha de arquivos com todo o material que fui encontrando dela. Estudava o tom de voz, o sotaque, o olhar, e até o jeito em que ela segurava o microfone.
Qual foi o maior desafio em interpretar Sonia Lima? Havia alguma cena em particular que foi especialmente difícil de filmar ou emocionalmente desafiadora?
R: É sempre desafiador contar uma nova história e fazer com que o público se apaixone pela personagem. Nesse caso a responsabilidade foi ainda maior, porque a personagem existiu de fato naquela história, e Sônia está aqui para assistir, para aprovar ou reprovar essa sua “versão”, então o frio na barriga foi bem grande.
Qual é a mensagem ou tema mais importante que você acredita que a série transmite? Como você acha que a sua personagem contribui para essa mensagem geral?
R: A série retrata a fantástica trajetória de Silvio Santos, um jovem simples de família humilde que foi em busca de seus sonhos, criou um império e se tornou o maior comunicador do Brasil. Assim como toda história da vida real, a série mostra que não foi uma jornada só de alegrias e bons momentos, mas também marcada por erros, decepções e polêmicas numa mistura de fatos reais e ficção. A personagem da Sônia faz parte dessa trajetória, está ali participando de diversos momentos marcantes de sucesso, como também de fracasso.
Você teve alguma liberdade criativa ou sugestões para a direção da personagem?
R: A equipe foi incrível, desde a pré-produção até as filmagens. Me deram abertura para decidir junto com a equipe de caracterização e fazer a transformação. Tive a liberdade de chamar o meu cabeleireiro pessoal pra embarcar nessa com a gente. Mudamos a cor do cabelo e fizemos um corte bem anos 80 pra tentar chegar o mais próximo da musa Sônia Lima daquela época.
Você poderia destacar alguma experiência em particular que tenha sido marcante durante as gravações?
R: Tiveram vários momentos especiais, um deles foi quando entramos pra gravar no estúdio do programa do Silvio, tudo muito bem produzido pela equipe de arte, idêntico ao original. Ver aquela bancada toda de jurados com Elke Maravilha, Pedro de Lara, os dois Sílvio Santos (José Rubens Chachá e Marcos Mariano) com a caracterização perfeita e um trabalho impecável dos atores, acredito que tenha sido um momento emocionante para toda a equipe.
E um outro momento foi quando gravei com o Diego Montez, que é filho da Sônia Lima com o Wagner Montes. O Diego interpreta o personagem do pai na série, e quando me viu caracterizada de Sônia pela primeira vez, ficou emocionado e disse “Meu Deus é a minha mãe”. Ele era pequeno, mas viveu essa época com todas aquelas pessoas reais. Esse momento também foi muito especial e de grande responsabilidade. Mas deu tudo certo, viramos amigos e ele ainda me deu várias dicas contando histórias da mãe.
