Vivo falando isso, e aqui está a oportunidade perfeita para repetir: o que você coloca no prato não afeta só o seu corpo, mas também a sua mente.
Não estou falando apenas de emagrecimento, controle de doenças metabólicas ou construção de músculos. A ciência está deixando cada vez mais claro que aquilo que você come impacta diretamente no seu humor, nos seus níveis de energia, na ansiedade e até nos sintomas de depressão.
Talvez você já tenha percebido na prática. Sabe aquele dia em que você come alimentos ultraprocessados, cheios de açúcar, gordura ruim e poucos nutrientes? O corpo parece pesado, vem aquele cansaço inexplicável, a cabeça fica lenta e, às vezes, até o humor despenca.
Isso não é coincidência.
O cérebro, assim como o resto do corpo, precisa de combustível de qualidade. Sem os nutrientes certos, ele simplesmente não funciona como deveria.
O que a ciência tem mostrado – e o que veremos ainda mais nos próximos anos – é o impacto do intestino na saúde mental.
Você já ouviu falar que o intestino é o “segundo cérebro”? Isso porque ele é responsável por produzir boa parte da serotonina, aquele neurotransmissor famoso por regular o humor, a sensação de bem-estar e até o sono. Quando a alimentação é pobre em fibras, vitaminas e nutrientes essenciais, a saúde intestinal é prejudicada e, com ela, o equilíbrio emocional vai junto.
Em 2025, vamos ver a nutrição sendo cada vez mais usada como ferramenta complementar no tratamento de doenças mentais, como ansiedade e depressão. Médicos e nutricionistas estão se unindo para entender como uma alimentação anti-inflamatória, rica em alimentos naturais, pode ser um divisor de águas.
Vegetais, frutas, gorduras boas (como azeite de oliva e castanhas), proteínas magras e alimentos fermentados estão ganhando espaço, não porque são moda, mas porque fazem o cérebro – e a mente – funcionar melhor.
Mas, o que isso significa para o seu dia a dia?
Significa que você vai ouvir falar muito mais sobre isso. Alimentos com probióticos (como kefir e iogurtes naturais), prebióticos (como aveia e alho), ômega-3 (presente nos peixes e na chia), e antioxidantes (presentes em frutas vermelhas e vegetais coloridos) vão deixar de ser apenas “alimentos saudáveis” para serem reconhecidos como aliados da saúde mental.
E aqui entra um ponto importante: cuidar da alimentação não precisa ser algo complicado. Pequenas mudanças já fazem uma diferença enorme. Um prato colorido, menos produtos ultraprocessados e mais alimentos frescos e naturais podem ter um impacto direto no seu humor, na sua energia e até na forma como você lida com o estresse. Comer bem é um ato de autocuidado, tanto físico quanto mental.
As pessoas estão começando a entender que saúde mental não é apenas sobre terapia ou remédios – embora ambos sejam essenciais em muitos casos. É sobre adotar um olhar mais integrado, mais completo. E isso inclui algo tão simples (e tão poderoso) quanto o que você coloca no seu prato.