Falar sobre “alimentos que curam” pode parecer apenas um slogan de programa naturalista, mas, como uma estudiosa em alimentação que sou, conto para vocês que existe muita verdade e saúde atrás desta mensagem.
Com a Revolução Industrial, ficou muito mais fácil enlatar, embalar e conservar alimentos. Para a mulher, que era a única responsável pelo ato de cozinhar, este movimento foi pura salvação.
O que ninguém contou para elas é que dentro das latas e embalagens foram adicionadas substâncias desconhecidas pelo corpo humano. Substâncias essas que poderiam elevar a quantidade de gordura, sal e açúcar no sangue, além de provocar lesões em tecidos ou gerar intoxicações.
NÃO HÁ ESCOLHAS SEM PERDAS
A pandemia, que começou a ficar séria para nós no ano passado, falou sobre nossa fragilidade e mostrou a importância de um corpo saudável através de uma alimentação que agregue valor de cura e evite nos ferir.
Portanto, os alimentos curam porque agem no campo microscópico das células, nos tecidos, órgãos e funcionamento. Através da alimentação podemos aumentar o consumo de alimentos ricos em triptofano, substância que dará origem a famosa SEROTONINA e, com isso, nos ajudará a equilibrar seus níveis cerebrais.
Estão lembrados que a serotonina é o neurotransmissor da felicidade e que, quando hás alterações comportamentais, seus níveis estão baixos? Separei os principais alimentos fontes de triptofano:
- Grão de bico
- Abacate
- Couve flor
- Peixes: atum e salmão
- Ovos
- Castanhas
- Ora pro nobis
- Banana
- Cacau
- Tofu
Sei que é difícil nessa correria de nossa rotina, mas tente ter um projeto de vida saudável na sua cozinha. A sua saúde agradece!
*DRA. RENATA ANICETO (CRM 88006) é médica formada pela Faculdade de Medicina do ABC, pediatria e hematologista pela FMUSP/SP. Aqui em AnaMaria Digital escreve sobre medicina culinária, nutrição afetiva e estilo de vida na Infância. Instagram: @ligadacozinhaafetiva