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Início Coluna Dra. Maura Neves

Qual é a importância do ”teste da orelhinha” para o recém-nascido?

Dra. Maura Naves, colunista de AnaMaria Por Dra. Maura Naves, colunista de AnaMaria
08/06/2021
Em Coluna Dra. Maura Neves
Matt Walsh/ Unsplash

Matt Walsh/ Unsplash

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A perda auditiva é uma alteração muito frequente no período neonatal. Tanto que sua incidência é de 1 a 3 por 50 mil nascimentos em bebês saudáveis, aumentando de 20 a 50 em bebês provenientes de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Esta perda pode ser leve, moderada ou severa.

MAS O QUE CAUSA PERDA AUDITIVA EM BEBÊS?
Eles já podem nascer com o problema. Nestes casos, as causas são congênitas e podem decorrer de malformação intrauterina, alterações genéticas ou infecções maternas durante a gestação. 

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Entre as infecções gestacionais mais associadas a surdez temos a toxoplasmose, sífilis, rubéola, citomegalovírus, herpes e AIDS. O uso de drogas e alcoolismo durante a gestação também impacta o desenvolvimento auditivo. 

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Hemorragia cerebral intraventricular e asfixia perinatal, possíveis de acontecer durante a gestação e parto podem ocasionar surdez, além de muitos outros problemas.

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Já no pós-parto, a surdez pode advir do uso de medicamentos (alguns antibióticos são ototóxicos), permanência na UTI (com ventilação mecânica prolongada), hiperbilirrubinemia e meningite.

COMO SABER SE MEU BEBÊ OUVE?
Atualmente, a Triagem auditiva neonatal, mais conhecida por Teste da orelhinha,  é obrigatório e fundamental para detectar alterações auditivas. Identificar a perda auditiva precocemente permite que intervenções sejam realizadas, levando a maior estimulação da linguagem, integração dessa criança a sua família e sociedade, além de melhor desempenho escolar.

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Mesmo as crianças que tiveram a triagem auditiva neonatal normal devem ser monitoradas pelos pais e profissionais de saúde periodicamente, para avaliar se seu desenvolvimento auditivo e de comunicação estão adequados para a idade.

COMO É O TESTE DA ORELHINHA?

O primeiro teste realizado para detectar a presença de perda auditiva nos recém-nascidos é a Emissão Otoacustica. Trata-se de um exame não invasivo, que permite detectar a viabilidade das células dentro da cóclea (órgão auditivo dentro da orelha).

Ele é feito colocando-se um receptor em cada orelha do bebê. O exame é simples, dura alguns segundos e não dói. Por ser um exame de triagem, sua função é detectar alterações auditivas. Assim, as emissões otoacusticas apenas dizem se há ou não perda auditiva, mas não diz o grau da perda. Desta forma sua interpretação é: positivo ou negativo.

O QUE FAZER CASO O TESTE SEJA NEGATIVO?
Em primeiro lugar: sem pânico! Temos algumas causas de teste negativo na maternidade. Pode ocorrer por presença de cera, canal auditivo muito pequeno, presença de líquido no ouvido (otite serosa) e até imaturidade da via auditiva. 

Mas, se ocorrer, o bebe deve ser testado novamente em duas a quatro semanas, no máximo, no que chamamos de Reteste. Se vier negativo novamente, é obrigatório prosseguir a investigação com um médico otorrinolaringologista. Ela vai realizar um exame físico e ainda solicitar o segundo teste da triagem: Potencial Evocado Auditivo de Estado Estável do Tronco Encefálico (PEATE)

Isso permite avaliar o restante da via auditiva, além da cóclea, do nervo auditivo até o córtex auditivo no cérebro. Permite medir o nível da audição, se está normal ou com algum tipo de perda auditiva leve, moderada ou profunda. Para realizar este teste, eletrodos são conectados à cabeça da criança, além de fones de ouvido que emitem sons (“cliques”) são colocados nos ouvidos.

O teste deve ser realizado com o bebê em repouso ou dormindo, que é comum em um recém-nascido. Quando é feito em uma criança de idade mais avançada, deve ser feito dormindo ou sedado, porque durante o exame a criança deve permanecer imóvel para obter um resultado mais preciso.

O PEATE deve ser realizado até seis meses após o nascimento, para que a triagem seja efetiva. 

ALGUNS PONTOS IMPORTANTES E UM ALERTA
Caso o bebê tenha algum fator de risco para surdez (como os citados ao longo do texto) o seguimento médico é obrigatório, mesmo que o teste da orelhinha normal. Isto porque  algumas alterações auditivas podem ocorrer mais tardiamente.

Falando nisso, toda alteração auditiva deve ser tratada de imediato, e um diagnóstico tardio (após os dois anos) pode tirar as chances da criança de um desenvolvimento adequado, pois as vias auditivas precisam ser estimuladas antes desta idade.

Um teste de orelhinha normal não é certeza de audição normal durante toda a infância. Como dito acima, algumas perdas auditivas ocorrem tardiamente. Então como saber se a criança ouve? Observe.

Já dei dicas por aqui sobre o desenvolvimento da linguagem nas crianças. E no geral, se não houver estímulo auditivo, não existe desenvolvimento de linguagem. Assim, nos bebês até três meses esperamos que reconheça e reaja a voz da mãe ou se assuste com sons altos. 

Até os seis meses, ele segue com a cabeça os estímulos sonoros e, após isso, inicia a falação, ou seja, aquela conversa de bebês tão bonitinha! Qualquer alteração desse desenvolvimento deve chamar atenção. Claro que outros marcadores de desenvolvimento também podem ajudar, como segurar a cabeça, sentar e etc. 

Nas crianças maiores, preste atenção quando ela não responder quando chamada, pedir para repetir várias vezes o que foi dito, assistir televisão com o volume muito alto ou for muito desatento. 

Ou seja, fique atento a detalhes do desenvolvimento de linguagem e comunicação. E, na dúvida, procure seu médico!

*DRA. MAURA NEVES é formada na Medicina pela Faculdade de Medicina da USP. Residência em Otorrinolaringologia pelo HC- FMUSP. Fellow em Cirurgia Endoscópica pelo HC- FMUSP. Doutorado pela Faculdade de Medicina da USP. Médica Assistente do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo -SP. Aqui na Revista AnaMaria, trará quinzenalmente um conteúdo novo sobre a saúde do ouvido, nariz e garganta. Instagram: @dra.mauraneves

Tags: AudiçãobebêColuna Dra. Maura NevesDra. Maura NavesexamessaúdeSurdezteste
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