Michele Gobbato, mãe de Guilherme e Mariana, de 12 e 4 anos, tem o costume de relembrar a própria infância com os filhos, falando sobre as brincadeiras e brinquedos favoritos e o que costumava assistir. “Adorava ‘Pica Pau’, ‘O Rei Leão’ e ‘Chaves’, sendo que já assisti bastante alguns desses programas com meus filhos. Da mesma forma que tenho essas lembranças que me levam para um lugar de aconchego, quero que eles tenham memórias positivas da infância, que se lembrem de como era bom poder brincar e rir sem nenhum tipo de preocupação. E acho que quando divido o que vivi quando pequena, estou ajudando a criar essas memórias também. Não é apenas contar sobre algo que a mãe deles gostava, mas dividir momentos que foram importantes para mim”, conta.
Há pouco tempo, lancei uma pesquisa sobre memórias da infância no meu Instagram. De 760 mães que participaram, 90% contaram que gostam de reviver momentos da infância com seus filhos. Destas, 72% disseram que adoram apresentar brinquedos que fizeram parte de suas brincadeiras décadas atrás. Já 28% ressaltaram gostar de assistir a desenhos animados e filmes vistos na infância. Os dados fazem total sentido. Afinal, não é à toa que empresas têm reeditado brinquedos clássicos dos anos 1980 e 1990, assim como canais de streaming têm investido em animações e séries que revivem personagens que marcaram a infância da nossa geração Y (Millennials), hoje pais de crianças pequenas.
Michele Gobbato e os filhos Guilherme 12 anos e Mariana 4 anos. (Crédito: Arquivo Pessoal)
Para Luana Marinho, mãe de Victor, Eduardo e Lucas, de 22, 12 e 1 anos, apresentar programas, lugares e outras lembranças da quando era pequena para seus filhos faz parte da tentativa de criar sensações tão boas quanto as que tem de sua infância. “Eu costumo levá-los nos mesmos lugares que me trazem memórias e conto sobre minha vivência lá. Mostro cada detalhe, como aquilo mexia comigo e o quanto foi novidade para a época. Algumas coisas e lugares acabam conquistando eles e se tornando pontos comuns, nos unindo ainda mais”, derrete-se.
Com a proximidade do Dia das Crianças, celebrado este ano na próxima terça-feira (12), a coluna de hoje quer resgatar a sua memória afetiva, entendendo o impacto dessas lembranças para a construção de vivências na infância. Vem lembrar com a gente!
GERAÇÃO APEGADA?
Quem não se lembra das famosas festas anos 80, que foram sucesso nos anos 2000? Com personagens e músicas dessa época, esses eventos ficaram lotados de pessoas saudosistas que queriam reviver as emoções das festas e discotecas de quando eram mais jovens. Sim, eu sei que esse saudosismo não é próprio apenas dessas gerações. Nossos pais, avós e bisavós lembram também com carinho de sua juventude e sempre têm histórias para nos contar. Mas as pessoas hoje entre 30 e 40 anos tem algo de diferente. Concorda?
O psicólogo Roberto Debski explica que, normalmente, com o passar do tempo e da idade, já que nossa história de vida e as experiências vividas aumentam, a maioria das pessoas apresenta a tendência a tornar-se mais saudosista. “Cada geração demonstra saudades e valoriza os atos e feitos importantes e marcantes de sua época e de sua juventude, levando à essa percepção de nostalgia, que pode ser saudáveis, se for vivida com leveza, gratidão e sem apego ao passado. E para essa geração de pais dos anos 80/90, realmente parece que tudo foi vivido com mais intensidade. Tudo o que nos fez sentir prazer, bem-estar e que tenha desencadeado em alguma fase de vida emoções alegres, se torna parte de nossas memórias positivas, às quais geram lembranças e conexões com lugares, acontecimentos e pessoas. E os anos 80/90 foram marcados por muita inventividade”, explica.
Quem também acredita que essa geração é mais saudosista é Priscila de Moraes, coordenadora pedagógica da Escola do Futuro. “A tecnologia trouxe uma comunicação e acessos a entretenimento com uma variedade que muitas vezes parece infinita e de curto prazo. Fato contrário da geração dos anos 80/90, que tinha praticamente os mesmos acessos de entretenimento pela televisão e por um grande período de tempo. Ao se conversar sobre a infância desta época, um assunto se torna próximo a todos os que viveram neste período, com experiências semelhantes e com memórias afetivas coletivas dos programas, brinquedos, brincadeiras, moda e outros itens marcantes”, esclarece – essa última frase, inclusive, talvez explique o apego e apreço que nós temos com alguns filmes, desenhos e brinquedos daqueles tempos. “Antigamente, um programa de TV durava toda a infância, um brinquedo também, e gerava uma sensação de pertencimento e coletividade muito maior. Esse apego a uma época vem de lembranças de ícones coletivos”, complementa Priscila.
Por ter sido um momento bom, Priscila observa que é natural que os pais queiram passar suas experiência aos filhos. “Mostrar o que tivemos de heróis, histórias e comidas, por exemplo, é transmitir cultura também. E isso é positivo, pois as crianças gostam de ouvir e, muitas vezes, até ver (hoje em dia é muito mais possível) coisas que os pais viveram. Nós tínhamos a mesma sensação com nossos pais, avós e todos os que vieram antes de nós, pois essas informações, além de nos ajudarem a compreender o que eles passaram, contextualiza o que são no presente e nos faz conhecer um pouco mais sobre o que somos como indivíduo e coletivo”, esclarece. No entanto, fique atento para não criar fixações diversas. “É importante sempre desenvolver a consciência do presente e valorizar isso. Entender que o passado é a história do que somos hoje, foi um presente um dia, e não mais”, complementa.
UMA INFÂNCIA BEM VIVIDA
Embora muito se fale sobre a importância da memória afetiva para as pessoas, pouco se escuta sobre como ela é essencial para a formação de uma criança. Construir momentos juntos com pessoas queridas é muito importante para o entendimento de pertencer. “Essa construção desenvolve segurança emocional e colabora com a preservação da autoestima. E para criarmos essas memórias de forma positiva para nossos filhos, é preciso tempo de qualidade, com conversas, brincadeiras e fazendo atividades juntos, seja dançar e ouvir música, comer, passear andando (não só de carro), jogar, cozinhar, cuidar de plantas, construir brinquedos, ler, visitar pontos turísticos da própria cidade, escrever cartas, entre outras atividades em conjunto”, pontua a coordenadora pedagógica da Escola do Futuro.
Monica Velloso, mãe de João Pedro e Gabriela, de 12 e 9 anos, conta que sempre foi muito apegada às lembranças de sua infância e que ao pensar nelas hoje, sente uma sensação agradável, de felicidade, e por isso se preocupa tanto em criar memórias positivas nos filhos. “Eu e meu marido tentamos proporcionar o maior número de experiências para eles, das mais cotidianas, como andar de ônibus ou trem, às mais diferentes, como viajar por lugares desconhecidos. Também costumamos contar sobre nossa infância e como nos divertíamos, e eles adoram”. E saber sobre o passado dos pais não fica apenas no que ouvem. “Temos guardados muitos brinquedos antigos, tipo carrinhos de controle remoto, Rasti (Lego antigo), Donkey Kong (ainda funcionando), entre outros. Inclusive, meu filho ama jogar o Mario Bros comigo, porque eu sou ótima”, diverte-se.
Laura Cardoso e Helena. (Crédito: Arquivo Pessoal)
A atriz Laura Cardoso garante a pipoca para assistir filmes da década de 80 junto com a filha Helena. ‘Goonies’, ‘Gremlins’ ou ‘Labirinto’, estrelado por David Bowie. “Filmes sem recursos comparados à hoje em dia, mas com história e cultura de décadas atrás. Fico muito feliz de compartilharmos isso”. Além disso, é na cozinha que a memória afetiva é construída unindo arte e realidade. As duas gravam vídeos para um canal no Youtube de Lara, preparando juntas receitas que ela guarda desde a infância. “Uma das mais queridas é a torta fria de atum que fazia sucesso nos lanches do fim de semana. E o mais divertido é que crianças podem fazer sem perigo e se divertir cozinhando, do jeitinho que fazíamos nos tempos que não havia streaming”, destaca.
Roberto Debski concorda que é muito importante que pais e filhos compartilhem memórias especiais e amorosas. “Também é fundamental que as crianças tenham experiências afetivas prazerosas e positivas, que tragam bem-estar, segurança e que possam estreitar os vínculos familiares, gerando essas memórias afetivas que farão parte da história de vida, e uma base de amor saudável, vínculo e significado”, comenta.
O QUE ESTÁ DE VOLTA?
Se você é do tipo que gosta não apenas de contar para seus filhos sobre o que viveu, mas de fazê-los vivenciar, na prática, todas as alegrias vividas nos anos 80/90, fizemos um guia para ajudar. Programas, brinquedos e até brincadeiras que faziam sucesso estão de volta. E o melhor: é bem provável que seus filhos gostem tanto quanto você.
Programas que ninguém esqueceu:
• Se você também era fã da ‘Caverna do Dragão’ e, até hoje, não se conforma com a história inacabada. A boa notícia é que, embora existam mil teorias sobre o destino dos personagens, é possível assistir os episódios antigos com seus filhos pelo Youtube. E o melhor: com a dublagem da época.
• Outro desenho emblemático dessa época é He-man com o famoso Gato Guerreiro. O príncipe que se transformava em super herói quando dizia ‘Pelos poderes de Grayskull, eu tenho a força’ fazia a garotada vibrar. E embora ele fosse o mocinho da história, havia quem se encantasse apenas pelo Gorpo – quem não lembra do episódio com a musiquinha ‘o bem vence o mau, espanta o temporal, o azul e amarelo, tudo é muito belo’? E no Youtube também há episódios disponíveis. Além da nova versão disponível na Netflix: He-Man e os Mestres do Universo.
• Quem não se lembra dos bonequinhos azuis que moravam no meio da floresta? Os Smurfs – e o vilão Gargamel – podem ser vistos hoje pelo Youtube – ou pela Netflix.
• Se tem um personagem que todos adoraram, crianças e adultos, era o alienígena Alf, que no Brasil ficou conhecido como o ETeimoso. Além de muito fofo, Alf era extremamente engraçado e curioso – embora não fosse um bichinho de estimação, muitas crianças começaram a querer cachorrinhos e gatinhos nessa época. Os episódios, que têm a dublagem maravilhosa de Orlando Drummond, até hoje habitam o imaginário de muita gente e têm lugar cativo como um dos melhores programas dos anos 80/90. Há episódios disponíveis no Youtube – aqui, você pode assistir ao primeiro episódio.
– Ícone de muitas gerações, até mesmo pelo jeito debochado que agradava crianças e adultos, o Pica Pau passou em várias emissoras e teve traços diferentes ao longo dos anos. O desenho, que continua atual, tem outros personagens bastante lembrados e emblemáticos – além do próprio Pica-Pau -, como Zeca Urubu, Bruxa da Vassoura, Jubileu, entre outros. E nessa última semana, com o anúncio da possível extinção do pássaro que inspirou o desenho, assistir com nossos filhos a essas histórias pode ser mais que divertimento, mas uma conversa sobre como é importante a preservação das espécies. É possível assistir na Globoplay, Prime Video e procurar episódios no Youtube, como nesse canal
Brinquedos à moda antiga:
Além dos programas de TV, outra forma de mostrar às crianças como eram as brincadeiras da época é pelos brinquedos. A seguir, indicamos cinco que ainda são encontrados ou voltaram em um revival especial.
• A Kombina ainda mexe com a memória afetiva de muitos pais e chega agora pela Calesita. Por R$993,93. Para saber mais, acesse.
• Mario foi parte da infância de muita gente e certamente vai conquistar as crianças de agora. Antenada com o que acontece no mundo dos brinquedos, a Candide apresenta uma linha para fãs apaixonados – e seus filhos, é claro. Os mini bonecos colecionáveis e articulados, com 4 polegadas de altura, chegam em cinco diferentes opções, por, em média, R$169,99. Para saber mais, acesse.
• Para crianças que gostavam de brincar na rua (que eram muito mais tranquilas nos anos 80/90) ou em condomínios, os Carrinhos de Rolimã são um clássico. E estão sendo feitos artesanalmente pela Mulek de Rua Streetwear, uma marca que busca o resgate da infância. Em madeira, freio de borracha, apoiador de ferro e 4 rodinhas de rolimã, pode ser encontrado em seis cores – amarelo, preto, verde, azul claro, azul royal e laranja – por R$299. Para saber mais, acesse.
• Quem nunca jogou Detetive e Banco Imobiliário, não conhece o Sr. Mostarda e nem sabe quanto vale cada quadra em Ipanema ou no Brooklin. Sucesso da nossa geração, está sendo novamente lançado pela Estrela, mas agora na versão original – Banco por R$139,99 e Detetive por R$99,99. Para saber mais, acesse www.estrela.com.br e/ou encontre nas melhores lojas do setor.
• E as trocas e mais trocas de roupas de Barbie famosas entre as crianças. Tinha até feirinha que vendia cabides, armários de madeira, vestidos e looks promovendo um desfile de moda entre as bonecas mais famosa do mundo. Para o Dia das Crianças, a nova coleção da Barbie apresenta cinco bonecas com looks super exclusivos no estilo maximalista, que têm diferentes tipos de corpo(articulados), tons de pele e cabelos variados, com um mix inédito de acessórios incríveis, além de acompanharem animais de estimação inspirados em seus estilos para pais e filhos brincarem juntos. Preço R$ 249,99, para saber mais www.mattel.com.
Brincadeiras à moda antiga
É comum escutar pais e mães dos anos 80/90 contarem orgulhosos sobre as brincadeiras na rua joelho ralado, mertiolate (que na época ardia muito) e pés descalços e sujos. “O brincar não é apenas um direito que a criança tem. É muito mais. Os estímulos que as crianças recebem são tão importantes que ajudam em muitos aspectos no desenvolvimento, não somente motor, mas raciocínio, linguagem, socialização, auto estima. Estabelece laços afetivos, os incentivos acabam contribuindo para formação geral das crianças. E quando as famílias resgatam brincadeiras antigas, envolvem os filhos a partir da história de vida. As crianças se orgulham ao dizer que sabem brincar igual aos pais, na época de infância deles”, comenta Cynthia Marmo, coordenadora pedagógica da Escola Santa Maria.
A seguir, ela sugere algumas brincadeiras dos anos 80 e 90 que podem ser revividas hoje em dia por pais com seus filhos.
Amarelinha: Para brincar de Amarelinha, é necessário apenas um giz e uma pedrinha. Use o giz para desenhar uma sequência de 10 quadrados numerados no chão, como mostra a imagem acima. No final, desenhe um semicírculo, que será o céu, como é chamada a linha de chegada. Comece jogando a pedrinha no número 1. Se acertar, salte todos os quadrados, menos aquele com a pedra. Onde houver um quadrado, deve pular com um pé só e, onde tiver dois, com os dois pés. Na volta, abaixe e pegue a pedra. Se conseguir completar o percurso, repita o processo no número 2 e assim por diante. A vez passa para o outro jogador caso erre o arremesso ou perca o equilíbrio.
Estátua: Para essa brincadeira, é bom ter mais de 3 pessoas. Você vai precisar de um aparelho de som. Todos os jogadores fazem um círculo e um fica como o mestre, controlando o som. Quando o mestre quiser, ele abaixa o volume e diz “estátua”! Os jogadores devem ficar em posição de estátua, sem se mexer e o mestre vai tentar fazer caretas e brincadeiras para ver quem se mexe primeiro. Não vale fazer cócegas. Quem se mexer ou rir espera até que sobre somente um para reiniciar a brincadeira.
Pega–Pega: Começa com um dos participantes sendo o pegador. Quando ele falar “já”, todos os outros saem correndo e ele tenta pegá-los. Tem que escolher um lugar para ser o “pique” (lugar onde os fugitivos estão salvos. Não vale ficar no pique por muito tempo). Se o pegador encostar em alguém, esta pessoa está pega e passa a ser ela a pegadora. Não vale aproveitar a proximidade do antigo pegador para pegá-lo de novo! O bacana é tentar pegar outra pessoa.
Batata Quente: As pessoas ficam em círculo e alguém fica de fora. Passem uma bola bem rápida de mão em mão e quem estiver fora diz: “batata quente, quente, quente, …, queimou!”, em quem a bola parar no queimou é eliminado.
Elefantinho colorido: Uma criança é escolhida para comandar o jogo. Ela fica na frente das demais e diz “Elefantinho colorido”. O grupo responde “Que cor?”. O comandante escolhe uma cor e os demais saem correndo para tocar em algo que tenha aquela tonalidade. Se o pegador encostar em uma criança antes de ela chegar à cor, ela é capturada. Para ficar mais divertido, o comandante tem de escolher uma cor difícil de encontrar dentro do espaço que está acontecendo a brincadeira. Vence a brincadeira quem não for pego.
Dança da Cadeira: Você precisa ter uma cadeira a menos do número das pessoas que estiverem brincando. Por exemplo, se forem 5 crianças, deve ter 4 cadeiras. Coloque uma música animada, as crianças andam dançado ao redor das cadeiras. Quando a música parar (uma pessoa fica no som para controlar), elas devem correr e tentar sentar na cadeira mais próxima. Quem não conseguir, sai da brincadeira. Conforme as crianças vão saindo, deve-se tirar também uma cadeira, ou seja, se iniciou com 5 crianças e 4 cadeiras, assim que a primeira criança sair, tira-se mais uma cadeira, ficando 4 crianças e 3 cadeiras e assim sucessivamente, até que só reste uma cadeira e o vencedor.
Bambolê: O bambolê é um brinquedo clássico, composto simplesmente de um aro de plástico ou metal. Há diversas formas de brincar, sendo a mais comum girá-lo em torno da cintura o máximo de tempo possível, sem deixá-lo cair. A criançada também pode rodá-lo nos braços, no pescoço e nas pernas. Para tornar tudo ainda mais desafiador, pode girar mais de um bambolê de uma vez.
Cobra cega: Na brincadeira da cabra-cega é preciso apenas de espaço para correr e um pedaço grande de tecido, como uma blusa de adulto, por exemplo. O pano deverá ser usado para vendar os olhos de um dos participantes, que será o pegador. Ele será colocado no meio de uma roda e girado algumas vezes, para perder a noção do espaço onde está. Em seguida, todos saem correndo e a “cabra-cega” deve tentar pegá-los. Para tornar mais divertido, os que fogem podem fazer sons, passar perto e até tocar no pegador. Quem for capturado, troca de lugar e vira a nova cabra-cega.
Corda: A corda é um brinquedo bastante eclético, que permite soltar a imaginação e se divertir de diferentes formas. Na maneira mais tradicional, as extremidades são rodadas para uma pessoa pular e não pisar quando a corda tocar no chão. Para ficar mais difícil, quem está batendo pode aumentar a velocidade de giro. Ou, então, desafiar que realize ações como girar, saltar em um pé só ou encostar com a mão no solo. Outra forma de se divertir é fazendo um cabo de guerra. Os participantes são divididos em dois grupos. No chão, é traçada uma linha, onde será posicionado o centro da corda. Cada time deverá puxar a corda para seu lado. Ganha aquele que conseguir fazer toda a equipe adversária atravessar para o seu lado da linha.
Pipa: Também conhecida como papagaio, a pipa é um brinquedo feito de papel que voa contra o vento. Com o auxílio da linha e, algumas vezes, de uma rabiola, é possível controlar o objeto e até executar manobras. O ideal é brincar em um lugar aberto, de preferência longe de redes de energia elétrica. É muito comum as crianças, e até mesmo os adultos, competirem para ver quem empina melhor suas pipas.
Morto-Vivo: Mais uma brincadeira popular em festas infantis, Morto-Vivo precisa apenas de uma pessoa para liderar. O líder deverá se posicionar de frente para os participantes e gritar morto ou vivo, em ordem aleatória. Se disser morto, as crianças precisam se agachar e, ao falar vivo, devem ficar de pé. Se ordenar vivo quando já estiverem de pé, basta permanecerem na posição. O mesmo serve para se gritar morto e já estiverem agachados. Quem errar, sai do jogo. Vence o último a sair.