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Início Coluna Aventuras Maternas

Festas Juninas x vergonha: como lidar com as emoções dos filhos?

Priscila Correia Por Priscila Correia
15/06/2024
Em Coluna Aventuras Maternas
Acervo Pessoal

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São João está chegando e a gente sabe que, hoje em dia, a maioria das festas caipiras acontecem mesmo entre o final do mês de junho e início de agosto. As ruas, escolas e condomínios se enchem de cores vibrantes, comidas típicas e sons de forró, enquanto as famílias mal podem esperar para verem seus pequenos vestidos de caipira e se divertindo nos tradicionais arraiás. Entre as brincadeiras, as barracas e as quadrilhas, o clima é de pura alegria.

No entanto, um desafio surge para alguns pais e professores: como encorajar crianças e adolescentes que se sentem constrangidos a participar da dança da quadrilha? Uns não querem nem pensar em usar chapéu ou o traje quadriculado e a vergonha acaba se transformando em uma barreira para as festividades.

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Sim, a gente gosta de assistir aos nossos filhos brincando e se divertindo nessas ocasiões festivas. Entretanto, independentemente do motivo que leva a criança a não querer participar da festa junina, é preciso, no primeiro momento, acolher e procurar entender os motivos. “Muito diálogo, sempre procurando deixar a criança bem à vontade. Algumas conseguem expor os sentimentos e falam que não se sentem confortáveis. Isso é maravilhoso e os pais precisam validar o que está sendo exposto e colocado pela criança. É um ponto super positivo e os pais só precisam acolher, entender”, alerta Priscilla Montes, educadora parental certificada pela Positive Discipline Association (PDA) e pós-graduanda em Neurociência e Desenvolvimento Infantil pela PUC-RS.

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Portanto, na coluna dessa semana, vamos falar um pouco mais sobre como transformar esse momento em uma experiência respeitosa e divertida para todos.

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Motivos precisam ser validados 

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Quando uma criança resolve não participar de um evento na escola, há inúmeros motivos para isso acontecer. Priscilla explica que essa recusa em participar, normalmente, acontece de duas formas: a criança se recusar a participar da dança desde os ensaios ou “travar” na hora de subir no palco. Em geral, o segundo caso acontece mais com os pequenos e é comum, já que eles se veem em uma circunstância nova e ficam assustados. Já o primeiro cenário pede a atenção de pais e professores para avaliar se há algo a mais se passando com a criança. “Se os pais notarem esse tipo de recusa de forma intensa, vale uma conversa na escola para procurar entender se há situações relacionadas a bullying ou se o pequeno demonstra dificuldades de interação social – e aí, certamente, a recusa da dança será apenas um fator entre outros já observados pelos professores. Nesse caso, isso pode servir como alerta de que é interessante buscar ajuda para os profissionais da escola e família caminharem juntos. É importante verificar se é uma questão pessoal da criança ou se está com vergonha por conta de alguma fala de um amiguinho. Precisa ser avaliado com muito cuidado, tendo uma ajuda da escola”, esclarece.

Junia Duarte, mãe do Bernardo, de 4 anos, conta que o filho gosta dos preparativos da festa, participa dos ensaios e decora as músicas, mas no dia da apresentação ele trava. “Ele chora e não se apresenta com os amiguinhos de jeito nenhum. Procuro acalma-lo, não obrigo e explico que está tudo bem em não querer participar. Percebo que ele fica tímido e com vergonha, já que quando termina a festa e vamos para casa, ele acaba dançando pra família. Na hora da apresentação, só quer ficar no colo, choraminga um pouco, mas recebe acolhimento necessário”, conta.

Já Ana Paula Quintana, mãe de Vicente, 11 anos, lembra que o filho gosta do clima da data em si, mas não da dança, já que envolve música alta. “Ele normalmente gosta das festas que acontecem na escola, mas quando envolve muito barulho, como durante as quadrilhas, fica incomodado. Eu não tento mais convencê-lo a dançar explicando que será legal. Convenço a ir à festa. Participar do evento em si é importante e eu insisto, mesmo que ele não dance. E ao contrário de alguns adolescentes que ficam chateados e arrependidos depois do evento por não dançar, isso não acontece com o Vicente, porque, pra ele, a questão é apenas o barulho alto, nada a ver com timidez ou por não ter amigos. Inclusive, quando não tem som alto, ele vai a todas as festas e encontra com os colegas e fica muito feliz. Mas se tiver barulho, realmente, ele não gosta”, esclarece.

A atitude das mães está corretíssima. Priscilla explica que, em casos assim, a criança precisa sempre ser ouvida e o adulto precisa aprender a respeitar. “Quando a criança verbaliza que não quer participar é importante no primeiro momento entender, acolher, respeitar o que ela falou. Em um segundo momento, procurar entender através de algumas alternativas para descobrir se o motivo pelo qual ela não quer dançar se é por algo na roupa ou sapato está incomodando, se não gostou da música. Enfim, entender sempre acolhendo e deixar claro que a vontade dela será respeitada. oferecer escuta e palavras de carinho. Isso vai acalmar o seu coração e o da criança também”, ressalta.

Mas atenção: uma situação bastante comum é quando alguns pais brigam com os filhos por acharem que é frescura. Sobre isso, não, não é frescura e os sentimentos das crianças precisam ser validados. “É natural os pais, tios e avós criarem expectativas, mas é fundamental que não se torne um peso para a criança. O adulto precisa aprender lidar com essa frustração e respeitar. Entender sempre acolhendo e oferecer escuta e palavras de carinho. Isso vai acalmar o coração dos pais e o da criança também”, sugere.

Direto ao Ponto

A seguir, Priscilla Montes responde algumas questões que podem ajudar os pais a lidarem com esse momento.

Aventuras Maternas: Como mostrar para a criança que aquela interação com outras crianças será benéfica pra ela?

Priscilla Montes: Mostrando para ela que os amiguinhos vão se divertir juntos, que tudo o que foi combinado durante os ensaios será feito, que a única diferença será a presença dos familiares, mas que isso é positivo. Estarão todos orgulhosos e aplaudindo a apresentação. Depois da dança terá os momentos das brincadeiras com os amiguinhos, das provas das comidinhas típicas como milho, pipoca, maçã do amor, algodão doce etc.

Aventuras Maternas: Há casos em que a criança, mesmo com boa relação com os outros amigos, não queira participar dessas ocasiões simplesmente por não gostarem. Como lidar?

Priscilla Montes: Se os pais já tentaram todas as formas, conversando, ponderando a boa relação que tem com os amigos e mesmo assim a criança não se sente à vontade, seguro para dançar, o que precisa ser feito é só mesmo apoiar, dar carinho e acolher. Muita conversa, muito diálogo sobre o tema.

Aventuras Maternas: Adolescentes, às vezes, têm vergonha desses momentos de apresentação, ou por não saberem dançar, ou não gostarem de plateia etc. Como mostrar para eles que está tudo bem em não participar?

Priscilla Montes: É falar que está tudo bem não dançar, mas se ele vencer essa barreira, se sentir seguro para isso, pode ser uma experiência bacana, divertida. Mas, se mesmo assim a criança ou o adolescente não se sinta confortável para dançar, o respeito precisa prevalecer. Respeita a decisão dele de coração aberto.

Aventuras Maternas: Algumas crianças, para não participarem desses momentos, podem até mentir, dizendo estar passando mal. Quando isso acontece, o que fazer?

Priscilla Montes: Se os pais notarem esse tipo de recusa de forma intensa, vale respeitar o momento e acolher. Pós evento é importante ter uma conversa na escola para procurar entender se há situações relacionadas a bullying ou se o pequeno demonstra dificuldades de interação social – e aí, certamente, a recusa da dança será apenas um fator entre outros já observados pelos professores. Nesse caso, isso pode servir como alerta de que é interessante buscar acompanhamento psicológico em um trabalho aliado aos profissionais do próprio colégio. Precisa ser avaliado com muito cuidado, tendo uma ajuda da escola.

 

 

 

 

 

 

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Priscila Correia (@aventurasmaternas) é jornalista, casada e mãe de 2 meninos, Theo e Benjamin. Autora de livros infantis, adora viajar e escrever sobre educação e saúde. Tem diagnóstico de Superdotação, assim como seus dois filhos, e gosta de falar sobre o assunto. É colunista da AnaMaria Digital, onde compartilha matérias sobre maternidade, infância e adolescência.

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